Familiares de ex-contratado da PMJ, acusado por tráfico, crime no trânsito e tentativa de homicídio, rebatem acusações

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Na última segunda-feira (25), o portal Preto No Branco publicou uma matéria sobre denúncias que o ex contratado da Prefeitura de Juazeiro, Edílson dos Santos, responde. Ele trabalhava como motorista na Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juazeiro, contratado através do sistema REDA e foi afastado da função na manhã do dia 18, mesmo dia em que foi preso por tráfico e porte de arma, segundo informações do RH da secretaria em que era lotado.

Além dessas acusações, Edílson já respondia por outros dois crimes. Entre eles, o de envolvimento em um acidente de trânsito que vitimou dois jovens, na estrada que liga os distritos de Abóbora e Pilar, em 2015.

De acordo com familiares de Juan Cleibi e Thuane Gleyce, ambos de 18 anos, os dois estavam em uma motocicleta quando foram atingidos por um veículo conduzido em alta velocidade por Edílson, que estaria embriagado e teria invadiu a contramão da via.

Segundo informações da advogada da família dos dois jovens mortos no acidente, Amanda Morais, contra o acusado “já há uma decisão judicial reconhecendo a possibilidade de Edílson ter cometido o crime intencionalmente, o que o levaria ao julgamento popular, no Tribunal do Júri. No entanto, a defesa recorreu e estamos aguardando um posicionamento do Tribunal de Justiça do Estado”, afirmou a advogada. Ainda de acordo com a advogada, Edílson dos Santos está respondendo, criminalmente, por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de que o crime ocorra.

Em resposta, familiares e advogados de defesa de Edílson dos Santos, entraram em contato com a redação do PNB para contestar as informações. De acordo com eles, “não há comprovação de que o mesmo dirigia em alta velocidade e que ele não invadiu a contramão da via e ainda teria tentado evitar a colisão, desviando o automóvel”.

Em entrevista ao PNB, a irmã do acusado, Marinalva dos Santos, declarou que Edílson vem sendo prejudicado com as acusações, mesmo antes de ser julgado pela justiça. “Em nenhum momento as famílias dos jovens mencionam que nenhum deles tinham habilitação para pilotar motocicleta. Há dois anos meu irmão vem sendo caluniado, difamado, chamado de bandido nas redes sociais, sem antes ser julgado”, declarou Marinalva.

Apesar da juíza da comarca de Jaguarari ter aceitado a denúncia do Ministério Público da Bahia, que acusa Edílson por homicídio com dolo eventual, e ter dado uma sentença de pronúncia reconhecendo a possibilidade de Edílson ter cometido o crime intencionalmente, o que o levaria ao julgamento popular no Tribunal do Júri, os advogados de defesa recorreram da decisão, alegando que o laudo pericial apresenta indícios de homicídio culposo na direção de veículo automotor, quando não há a intenção de matar.

“Nós advogados de defesa, recorremos da decisão de pronuncia da Juíza, no qual pleiteamos a impronuncia e consequentemente a desclassificação do crime com dolo eventual, imputado ao acusado, tendo em vista que o laudo pericial apontou que ficou impossibilitado de determinar a evolução dos eventos ou conduta indevida de qualquer um dos condutores e ao analisar as evidencias encontradas no local, constatou que a colisão dos veículos ocorreu na superfície lateral do carro, com a superfície frontal da motocicleta, o que evidencia a tentativa de desvio do condutor do automóvel. Portanto, a conclusão do inquérito policial, aponta para indiciá-lo no artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro”, informaram os advogados  Carlos Igor Gomes e Tiago da Silva.

A defesa, no entanto, não refuta a acusação de que Edílson estivesse dirigindo embriagado, como consta no inquérito e laudo policial.

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Os familiares também contestaram a acusação de que Edílson responde na justiça por uma tentativa de homicídio contra um adolescente, que ocorreu no distrito de Abóbora, em 2013. De acordo com eles, apesar do Inquérito Policial apontar para crime contra a vida, a denúncia do MP classificou como lesão corporal e porte ilegal de arma.

Edílson dos Santos continua preso no Complexo Penitenciário de Juazeiro.

 

Da Redação Por Yonara Santos

1 COMENTÁRIO

  1. Tenho pena desse indivíduo, por que aquilo que fazemos em nossa vida colhemos aqui mesmo. Deus é justo e sabe que tudo que falamos e temos testemunhas é que saiu na intenção de matar outrás pessoas. Na confusão que teve em Abóbora, apanhou e foi atrás na intenção de matar como ele mesmo falou. Ele é um santo realmente responde por homicídio de 2 pessoas, tráfico de drogas, porte ilegal de arma e ainda atirou no pé de outra pessoa. Até quando vcs vão defender ele, realmente parente é assim mesmo. Pq agora é tarde para corrigir…

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