Preço da cesta básica apresenta queda no mês de maio em Petrolina

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(foto: reprodução/internet)

Dados levantados pelo Índice de Cesta Básica (IBC) apontam que os consumidores de Petrolina gastaram menos com os itens básicos de alimentação no mês de maio. A queda, segundo o colegiado de Economia da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape), foi ocasionada pela diminuição no preço dos produtos que representam um grande percentual do custo da cesta básica.

A pesquisa mostra que o custo da cesta básica na cidade pernambucana teve uma queda de 1,47%, passando de R$ 295,36 em abril para R$ 291,02 no mês passado. Ainda de acordo com o levantamento, considerando o acúmulo dos últimos doze meses, a cidade de Petrolina apresenta deflação de -13,47%. Assim, se mantém a tendência de redução dos preços ao longo dos últimos meses.

Dentre os produtos da cesta básica, o preço do leite, tomate, pão francês e do café apresentam maiores valores do custo no período. Desses produtos, apenas o leite teve um aumento no seu preço médio no mês de maio. O aumento ocorreu devido a menor oferta do produto que está no período intermediário da entressafra, ou seja, quando o produto deixa de ser produzido, provocando o aumento nos preços, segundo o colegiado.

O tomate vinha apresentando uma redução no valor, mas devido o clima frio nos locais de produção, fez com o que a quantidade ofertada diminuísse, elevando os preços no mercado. Já, o pão francês teve uma elevação de preço da farinha de trigo, que refletiu no valor do item neste mês. O café em pó, devido o aumento dos preços no mercado internacional e desvalorização do câmbio, pressionaram os preços para cima no mês de maio.

O estudo revelou também que em maio, o custo com alimentação levou um trabalhador do Vale do São Francisco, que recebe mensalmente R$954, investir 30,6% dos seus rendimentos na cesta básica. Isto significa que após a aquisição da cesta básica de alimentos, restaram R$ 662,30 para gastar com as demais despesas (moradia, transporte, vestuário, saúde , higiene e serviços pessoais).

O colegiado de Economia da Facape não divulgou os dados da cidade de Juazeiro.

Da Redação

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