Com mudanças, Brasil pega a Argentina, sem Messi, em Jidá

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O duelo entre Brasil e Argentina é sempre cercado por muita expectativa. Seja em torneios oficiais ou não, o clima nunca é exatamente de amistoso. E nesta terça (15), a rivalidade entre brasileiros e argentinos vai ser colocada à prova mais uma vez, às 15h, no estádio Rei Abdullah, na cidade de Jidá, na Arábia Saudita.

No dia em que completa 30 jogos no comando da Seleção, Tite mudou a sua estratégia e adotou o mistério. Diferentemente do habitual, o treinador brasileiro não divulgou a escalação e revelou que ainda tem dúvida sobre o time que entrará em campo.

“Não sou previsível e metódico o tempo todo. Eu não me sinto muito confortável, porque não é a minha praia, mas, em algumas circunstâncias, é importante. Não quero, se não tenho os atletas definidos, dar ao adversário a oportunidade de conhecer a escalação, até neste momento em que não temos esquema definido”, justificou Tite.

O mistério adotado também pode ser explicado pela simbologia do clássico. Foi contra os argentinos que Tite amargou a primeira derrota na Seleção, por 1×0, em amistoso disputado em 2017.

Apesar de não revelar, o técnico deve fazer pelo menos seis mudanças na equipe que venceu a Arábia Saudita por 2×0. Alisson, Danilo, Miranda, Filipe Luís, Arthur e Firmino voltam ao time. A ideia é usar força máxima.

“O jogo faz parte da preparação para a Copa América. Optamos por não convocar 23 jogadores novos para que a equipe não fique descaracterizada”, explicou Tite. Quem vencer será campeão do Superclássico, que envolve também Iraque e Arábia Saudita. Empate leva a pênaltis.

Argentina sem o 10
Se o Brasil encara o amistoso com um jogo de muita pressão, a situação não é diferente do outro lado da fronteira. Os argentinos vivem momento complicado desde o desempenho ruim no Mundial, em que caíram nas oitavas.

Com um time jovem, o desconhecido Lionel Scaloni – que tem 40 anos e era auxiliar do demitido Jorge Sampaoli – tem a missão de comandar a seleção de forma interina. Ele conta com o agravante de não contar com Messi, que pediu dispensa da convocação.

“Para o amante do futebol, é ruim ter Messi fora de um grande jogo como esse, ele é uma lenda. Mas para a gente é bom”, afirmou Neymar.

Estadão

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