Aluna do CPM, em Juazeiro, reclama do fim do EJA – Educação de Jovens e Adultos na instituição

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(imagem ilustrativa)

Uma aluna do Colégio da Polícia Militar (CPM) de Juazeiro-BA, entrou em contato com a redação do Portal Preto No Branco para reclamar do fim da modalidade EJA ( Educação de Jovens e Adultos) noturno, na instituição. De acordo com ela, que preferiu não se identificar, a medida foi anunciada aos alunos na última quarta-feira (28).

“Quando o CPM começou a funcionar no prédio do Colégio Polivalente, no início deste ano, nós já estudávamos lá e eles nos garantiram que iriam manter o EJA noturno até 2020. Mas agora, fomos informados pela direção que, por decisão do Governo do Estado, não podemos mais estudar lá, pois não fazemos o padrão do CPM”, relatou.

A estudante disse ainda que de acordo com a informação passada para os alunos, a modalidade também será extinta em outros colégios da Bahia. “Eles disseram ainda que uma das justificativas para a decisão era a pouca quantidade de turmas, mas se precisar a gente vai para as ruas divulgar a modalidade, pois tem muita gente que quer estudar, mas por falta de informação, muitas vezes perdem a oportunidade”, acrescentou.

Ela disse ainda que o fim do EJA na instituição, vai predicar muitos alunos. “Assim como eu, muitos alunos estão se esforçando para estudar. Muitos trabalham durante o dia, mas se esforçam para chegar no colégio no horário certo. A maioria que estuda no antigo Polivalente, mora em bairros próximos ao colégio. Muitos alunos já pensam até em abandonar o estudo, pois não terão condições de se deslocarem para outros colégios da cidade”, acrescentou.

A estudante finalizou com um apelo. “O que nós queremos é que o colégio e o governo do Estado repensem essa decisão. Queremos que eles cumpram o que foi combinado no início do ano, pois não nos preparamos para sair do colégio esse ano. Nós gastamos com fardamento e sapatos, nos esforçamos e agora, faltando apenas um ano para nossa formação, somos surpreendidos com essa triste notícia. Por isso pedimos que nos ajudem”, concluiu.

O PNB está encaminhando a reclamação da aluna para a Secretaria de Educação da Bahia.

Da Redação

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