“O crack do crack- Tire essa pedra do caminho”, tema do livro do jornalista Kleyton Nunes

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O jornalista e radialista Kleyton Nunes estreia na literatura com o livro “O crack do Crack -Tire essa pedra do caminho”, que nasceu de uma pesquisa para gerar um novo debate, através dos conhecimentos adquiridos no curso de comunicação social da Universidade do Estado da Bahia, no que diz respeito ao tema drogas e as campanhas de combate, como também, a forma que esse discurso é conduzido pelos governos, imprensa e setores envolvidos.

No ensaio monográfico que virou livro, o autor procurou ouvir os mais diversos pontos de vista, na tentativa de a partir desses relatos poder compreender ou detectar a melhor forma de condução dos termos ou formatos propostos para prevenção aos vícios.

Mesmo ciente de que o assunto é amplo e requer um estudo mais aprofundado, a produção literária foi iniciada a partir de audiências com os colaboradores da pesquisa, que repassaram informações importantes sobre as políticas públicas em vigência, possibilitando a abertura de um novo diálogo para que em seguida seja possível avaliar se o está sendo feito tem surtido o efeito esperado ou não, nessa longa batalha de vencer “a guerra contra os vícios”, um problema social preocupante que causa sequelas e tiram o sossego de pais e mães gerando ocorrências traumáticas a todos.

Sobre o autor:

Kleyton Fonseca Nunes Nasceu em Floresta-PE e veio morar em Petrolina, no sertão do estado, onde estudou até o segundo grau, concluindo essa etapa dos estudos em Euclides da Cunha-BA, onde aos 17 anos iniciou a carreira de locutor profissional. De lá foi para Salvador, retornando para perto do rio São Francisco, em Juazeiro-BA, na busca de conquistar sua DRT de radialista.

Ainda pequeno, brincava fabricando microfones de cabo de vassoura e câmera com caixa de sapato, além de jornais feitos com carbono e distribuídos entre os vizinhos que, às vezes, eram até personagens de algumas reportagens.

Ao retornar ao Vale do São Francisco ingressou na televisão, passando de locutor para coordenador de produção, quando criou peças importantes como a campanha “É da terra, é da gente”, valorizando os artistas do sertão com clipes, fazendo com que a arte local de diversos segmentos chegasse até a tela da TV, dando a programação um aspecto regional.

Entretanto, foi o jornalismo que fascinou esse descendente de índio das margens do Pajeú. O gosto por contar histórias movia esse garoto que, enfim, conseguiu ser jornalista diplomado e com muita gratidão, compartilha seu trabalho de pesquisa de conclusão de curso, que trata de um assunto denso, destacado com profundidade e de forma inédita, o que torna esse tema ainda mais desafiador, enigmático. Uma leitura contemporânea de uma sociedade capitalista cheia de planos.

Da Redação com informações do autor

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