Agentes penitenciários da Bahia passam a contar com armas de fogo durante trabalho

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(foto: reprodução)

Os agentes das 26 unidades penitenciárias baianas contarão com armas de fogo, como pistolas, carabinas e espingardas, em alguns momentos da rotina de trabalho. A entrega dos armamentos institucionais, equipamentos de segurança e novos fardamentos aconteceu durante solenidade, nesta quarta-feira (13). O investimento do Governo do Estado foi de R$ 7.898.960,07.

Entre os equipamentos entregue estão: fardamentos para os servidores penitenciários, armamento institucional, equipamentos de baixa letalidade (granadas, espargidores, munições de impacto controlado, etc.), coletes de proteção balística multiameaça (oferecendo, além da proteção balística convencional, proteção adicional contra-ataques com armas ou objetos perfurantes / pontiagudos), escudos balísticos com nível de proteção III-A, equipamentos para atividade de inteligência, viaturas operacionais de transporte de presos, dentre outros.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), as armas vão atender, precipuamente, três atividades básicas do sistema: escolta, custódia e segurança de perímetro dos estabelecimentos prisionais.

“Esses investimentos se traduzem como verdadeiras estratégias de sucesso para esta Secretaria. O material bélico, em especial, os armamentos institucionais (pistolas, carabinas e espingardas), por robustecer e operacionalizar as atividades de escoltas, custódias e permitir que, no futuro próximo, possamos realizar a segurança de perímetro das Unidades Prisionais, atividades estas, que são desenvolvidas, exclusivamente, extramuros”, destacou o secretário Nestor Duarte.

No Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (14), foi publicada a Portaria nº. 102 que define os requisitos que habilitarão o agente penitenciário à utilização do armamento institucional e equipamentos de baixa letalidade da SEAP, que são: ter sido aprovado em curso de formação que contenha a Matriz Curricular definida pela Comissão Permanente de Atividades de Formação, Capacitação e Educação Continuada (CPAC); ter sido aprovado em Formação Complementar definida pela CPAC para os Agentes Penitenciários que concluíram o Curso Básico de Ações Prisionais, realizado em Convênio com a Polícia Militar da Bahia ou similar; ter comprovada a aptidão psicológica conforme legislação vigente.

A Seap ressalta que todos os agentes penitenciários serão capacitados para utilizar os equipamentos que, em breve, serão distribuídos pelas unidades prisionais do Estado.

Bocão News

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