(foto: PNB)
Uma leitora entrou em contato com a redação do PNB para denunciar a má prestação do serviço e o constrangimento que passou ao utilizar o serviço de transporte coletivo na cidade de Juazeiro, no norte da Bahia. Segundo ela, um motorista da empresa Joafra não somente se recusou a cumprir o trajeto na íntegra, como também obrigou, de forma agressiva, que ela descesse do ônibus. Essa não é a primeira vez que o PNB recebe uma denúncia envolvendo essa mesma situação com a empresa.
A mulher, que preferiu não ser identificada, trabalha no shopping de Juazeiro. Ela contou que na última quarta-feira (12) pegou um ônibus interestadual (número 520) por volta das 22h, em frente ao centro comercial. A pretensão da passageira era descer na Orla de Juazeiro, onde pegaria um outro coletivo com destino a seu bairro. Entretanto, se disse surpresa com a postura do motorista.
“Em vez de ir pela orla, ele quis cortar caminho pela rua Oscar Ribeiro, para encurtar o trajeto, e querendo me obrigar a descer antes do meu ponto normal”, contou a mulher, que disse ainda que essa essa mesma situação havia acontecido uma semana antes, e envolvia o mesmo motorista.
“A primeira vez aconteceu dia 7 de junho, no mesmo horário. Ele me pediu para subir no ônibus que estava na frente. Quando eu desci, o ônibus da frente deu partida e eu fui para casa a pé. Era mais de 22h30 da noite. Tive que ir pela avenida, que fica mais distante e é muito perigosa, por causa do horário”, relatou.
A vendedora disse ainda que nesta segunda ocasião tentou se recusar a descer do ônibus, mas acabou cedendo em virtude da ignorância do motorista.
“Ele parou no meio da avenida, em paralelo a outro ônibus, deixando um espaço pequeno entre um ônibus e outro, e falou que eu tinha que descer. Mas eu recusei. Ele falou com ignorância para eu descer e pegar o outro ônibus, me recusei novamente para não acontecer o que tinha acontecido na semana passada, de ficar no meio da avenida. Ele começou a reclamar no ônibus e falar alto com o outro motorista, porquê eu não queria descer. Acabei cedendo e desci. Passei pelo corredor entre um ônibus e outro, com medo de algum deles arrastar, pois poderia ter acontecido algum acidente. O motorista desse outro ônibus, assim que entrei, fechou praticamente a porta nas minhas costas. Quase fiquei presa. A porta quase prendeu meu braço e minha bolsa”, contou a vendedora.
Ela contou que após descer do ônibus, o motorista ameaçou afirmando que não mais deixaria ela entrar no ônibus, conforme informou uma testemunha que continuou no veículo, pois seguiria um outro trajeto.
“Esses motoristas são muito ignorantes e pelo tom de voz dele comigo estou temendo pela minha integridade física”, desabafou. A vendedora pretende procurar a justiça.
O PNB está em contato com a Joafra.
Outro caso
Em junho do ano passado, uma leitora também entrou em contato com o PNB para denunciar que motoristas da empresa Joafra estavam se recusando a cumprir o trajeto na íntegra – relembre.
Da Redação