Cidadania nega censura após demissão de secretário de cultura e anuncia novo quadro

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O Ministério da Cidadania, chefiado por Osmar Terra, negou que tenha censurado o ex-secretário especial da Cultura José Henrique Pires, demitindo-o do cargo, na terça-feira (20). A saída acontece após suspensão de um edital de projetos LGBT para TVs públicas.

Por meio de nota, a assessoria de comunicação da pasta disse que Terra decidiu pela demissão do secretário por incongruência em sua atuação. “[…] O cargo foi pedido pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, na terça-feira (20), à noite, por entender que ele não estava desempenhando as políticas propostas pela pasta”, diz um trecho.

Ainda no texto é feito o anúncio do novo ocupando do cargo, o secretário-adjunto e secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, José Paulo Soares Martins.

Entenda

Ao jornal Folha de S.Paulo, Pires disse que a suspensão do edital foi a “gota d’água” de uma série de tentativas do governo Bolsonaro de censurar atividades culturais.

Ele disse que há oito meses vem tentando contornar o cerceamento à liberdade de expressão.

Segundo o secretário, esses filtros estão se propagando pelo governo e as pessoas estão chamando censura “por outro nome”.

Confira abaixo a nota do Ministério da Cidadania na íntegra:

Ao contrário da versão divulgada pelo ex-secretário especial da Cultura José Henrique Pires o cargo foi pedido pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, na terça-feira (20), à noite, por entender que ele não estava desempenhando as políticas propostas pela pasta. O ministro se diz surpreso com o fato de que o ex-secretário, até ser comunicado da sua demissão, não manifestou qualquer discordância à frente da Secretaria.

O secretário-adjunto e secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, José Paulo Soares Martins, assume o cargo.

Assessoria de Comunicação Social

Ministério da Cidadania

 

Fonte Bocão News

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