Mais de 600 toneladas de resíduos foram recolhidas das praias do litoral nordestino

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(foto: Elvys Lopes/TV Globo)

De 2 de setembro até ontem (20), mais de 600 toneladas de resíduos foram recolhidas das praias do litoral nordestino, ao longo dos 2.250 quilômetros afetados pelo óleo, segundo o Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA). No mesmo período, o Ibama fez o registro de 67 animais com manchas de óleo.

O GAA é formado por representantes da Marinha, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Voluntários, funcionários de governos estaduais, municipais, de órgãos como Ibama, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e militares trabalham na remoção desse óleo que começou a aparecer no litoral nordestino no final de agosto.

O último balanço, divulgado no sábado (19) pelo Ibama, diz que o óleo já atingiu 201 localidades de 74 municípios no litoral do Nordeste.

Trabalhos de retirada

O secretário de Meio Ambiente de Pernambuco, José Bertiotti, afirmou que, na falta de boias de contenção, redes de pescas estão sendo usadas para barrar a chegada do resíduo.

Uma das preocupações das autoridades é a falta de equipamentos para os voluntários. Para a retirada é necessário usar luvas, calça, galocha e máscara. Pás e peneiras são recomendadas para ajudar na retirada e separação das manchas das superfícies.

Da Redação

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