Com mudança ministerial, Bolsonaro discute oferecer embaixada a Osmar Terra

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Com a decisão de deslocar o ministro Onyx Lorenzoni da Casa Civil para a Cidadania, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ofereceu o comando de uma embaixada ao ministro Osmar Terra, que ficou de consultar sua família antes de dar uma resposta sobre o convite.

 

A ideia de indicar o ministro para uma embaixada, segundo assessores presidenciais, foi debatida ao longo desta quarta (12) pelo presidente com o Ministério de Relações Exteriores. A medida seria uma forma de compensar a saída de Terra da Esplanada dos Ministérios.

 

Foram postas na mesa duas representações diplomáticas: Argentina e Espanha. À frente de ambas estão nomes indicados pelo ex-presidente Michel Temer (MDB).

 

Bolsonaro pretende definir a mudança com Terra até esta sexta-feira (14).

 

Para assumir o posto no exterior, o ministro precisaria renunciar ao mandato de deputado federal pelo MDB.

 

Na semana passada, como a Folha de S.Paulo mostrou, o presidente decidiu retirar Onyx da Casa Civil e passou a cogitá-lo para a Cidadania. O ministro foi avisado nesta quarta-feira (12) que será deslocado para a pasta, que gerencia, por exemplo, o programa Bolsa Família.

 

A ideia é que, a partir de agora, a Casa Civil deixe de atuar de maneira informal na articulação política e tenha o perfil gerencial reforçado.

 

Em conversas reservadas, o presidente vinha reclamando da lentidão de programas federais e do atraso na conclusão de projetos. Para ele, a insistência de Onyx em atuar junto ao Poder Legislativo comprometeu o ritmo do governo.

 

Para evitar que o cenário se repita, o presidente convidou para o posto um militar, o general Walter Souza Braga Netto, atual chefe do Estado-Maior do Exército e que foi interventor federal na área de segurança pública no Rio de Janeiro.

 

Segundo relatos feitos à reportagem, no entanto, Braga Netto tem resistido ao convite, o que levou o presidente a avaliar duas alternativas: o general Geraldo Antonio Miotto, atual Comandante Militar do Sul, e o almirante Flávio Augusto Viana Rocha, atual comandante do 1º Distrito Naval.

 

Caso nenhum dos militares aceite assumir a pasta, o presidente avalia uma solução interna: deslocar Ramos da Secretaria de Governo para a Casa Civil. Nesse caso, Bolsonaro considera colocar à frente da articulação política o ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF), amigo de longa data.

Fonte Bahia Notícias

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