“Eu não entendo bosta nenhuma”: diz Olavo de Carvalho ao afirmar ter sido convidado por Bolsonaro para Ministro da Educação

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Neste sábado (15), o astrólogo brasileiro, que se auto intitula de filósofo, Olavo de Carvalho, teve um vídeo compartilhado em uma página de seus seguidores, no qual aparece conversando com uma repórter do jornal O Globo e declarando ter sido convidado por Jair Bolsonaro (sem partido) para assumir o Ministério da Educação.

O autoproclamado filósofo, que já declarou que não se pode refutar a ideia de que a Terra não é redonda, no entanto, não especificou quando o convite teria sido feito.

“O presidente me chamou para ser ministro da Educação, eu respondi o seguinte ‘para isso, eu precisaria ao menos estudar o organograma do ministério, eu não conheço, nunca vi e não sei o que tem lá’ […] você acha que eu entendo alguma coisa do ministério da educação, eu não entendo bosta nenhuma […] o resto, eu não sei. o que eu entendo de educação brasileira? Bosta nenhuma”, afirmou.

Na entrevista, Olavo teceu críticas as universidades brasileiras e enalteceu suas “credenciais” como formador de intelectuais. “Eu sei fazer educação de adultos que querem ser alguma coisa nas ciências humanas, isso eu sei fazer e faço muito bem. Só eu faço, as universidades brasileiras não fazem, criar intelectuais de alto nível, eu sei fazer”, declarou o auto intitulado filósofo.

Olavo de Carvalho, “guru do presidente” Bolsonaro e de seus três filhos, é um representante do conservadorismo no Brasil e frequentemente se envolve em polêmicas.

Até agora, a atuação de Olavo no governo Bolsonaro foi bastante contundente, ainda que informal. Ele afirma que foi convidado para assumir o Ministério da Educação mas, após recusar, indicou Ricardo Vélez Rodrígues para o cargo. Além dele, o escritor também foi responsável pela indicação do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, do substituto de Vélez, Abraham Weintraub, e de alguns servidores de outros escalões.

Logo após a indicação de Vélez e dos servidores, no entanto, ele também contribuiu para aqueda dos mesmos. Olavo trocou farpas com Vélez quando ele ainda ocupava o cargo, chamando o então ministro de tucano, em referência à política do PSDB.

 

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