Caso Beatriz: Mãe da criança denuncia negligência do Colégio Maria Auxiliadora

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Em vídeo divulgado no canal do Youtube Beatriz Clama por Justiça, Lucinha Mota, mãe da criança Beatriz Angélica que foi assassinada no dia 10 de Dezembro de 2015 durante festa de formatura, apresenta irregularidades do Colégio Maria Auxiliadora e faz apelo ao Ministério Público Federal.

Lucinha, bastante emocionada, diz que traz informações importante sobre o caso, e que foram investigadas por ela e por Sandro Romildo, pai da criança. Segundo ela, antes do crime acontecer dentro do Colégio Maria Auxiliadora em Petrolina-PE, a instituição já tinha sido ameaçada e sofrido atentados. ” Houve mais ameaças? Quais os outros tipos de ameaças? Foi informada a polícia sobre essas ameaças? A Polícia tinha conhecimento dessas ameaças?” questiona Lucinha no vídeo.

A mãe da criança afirma que o Colégio assumiu um grande risco a partir do momento em que realizou uma festa de formatura com quase 3 mil pessoa, estando com a documentação de funcionamento irregular, colocando a vida de todos em risco. ” Arriscaram inclusive a vida da minha filha, tiraram ela dos meus braços da forma mais cruel, por negligência. Negligência de administradores, da diretora, porque se a mesma tivesse informado a polícia militar do evento que estaria acontecendo naquele dia, informado a secretaria de segurança pública, eles teriam dado sim um suporte.”

Lucinha diz ainda que nem uma esquipe de segurança qualificada o Colégio contratou , e os que trabalharam no dia, estavam “brincando” de ser segurança, já que foram relocados de outras funções. Ela mostra documentos que comprovam o que ela diz.

Bastante emocionada, a mãe de Beatriz diz que se tivesse segurança e policiamento no local, a filha dela estaria hoje em seus braços. Lucinha cobra explicações do Colégio e da Prefeitura de Petrolina sobre o funcionamento da escola, já que a mesma não tem o atestado de regularidade do Corpo de Bombeiros. ” O colégio e a Prefeitura tem muito que informar pra gente. Deve explicações para a comunidade, inclusive criminalmente vocês devem explicações. Como é que a escola tem o alvará de funcionamento?”.

A mãe diz ainda, que está tendo a impressão que não existe harmonia, entre o ministério público e a polícia. “Olha a quantidade de irregularidade e ninguém foi indiciado, ninguém foi preso.”Lucinha faz também um apelo ao ministério publico Federal, e a procuradoria Geral da União. “Fiscalizem o ministério publico de Pernambuco, de Petrolina. Por favor, eu faço um apelo, reveja os pedidos que foram solicitados pelo delegado. Por favor fiscalize todos os erros cometidos. O ministério público de Petrolina só se preocupa em denegrir a imagem da polícia. O senhor Carlan não Representa Beatriz Angelica. “Declarou.

Veja o vídeo Completo:

 

 

Por: Yonara Santos

 

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