Comissão do Impeachment ouve responsáveis por perícia em documentos

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Brazilian President Dilma Rousseff speaks during meeting of the Vocational Education Project for Young People, the Pronatec, at Planalto Palace in Brasilia on July 28, 2015. Seeking to improve her popularity, currently about 7% of the population considered good or excellent, the President Rousseff will launch a campaign on social medias with videos that show the action of her government. AFP PHOTO / EVARISTO SA (Photo credit should read EVARISTO SA/AFP/Getty Images)

Brazilian President Dilma Rousseff speaks during meeting of the Vocational Education Project for Young People, the Pronatec, at Planalto Palace in Brasilia on July 28, 2015. Seeking to improve her popularity, currently about 7% of the population considered good or excellent, the President Rousseff will launch a campaign on social medias with videos that show the action of her government.  AFP PHOTO / EVARISTO SA        (Photo credit should read EVARISTO SA/AFP/Getty Images)

A Comissão do Impeachment ouve hoje (5) os peritos responsáveis pela perícia feita nos documentos entregues pela defesa. Os assistentes de defesa e de acusação que analisaram o laudo também serão ouvidos.

Os assistentes da acusação defendem que houve operação de crédito no atraso ao repasse de recursos dos bancos públicos para o pagamento do Plano Safra.

Já os assistentes da defesa não apresentaram discordâncias em relação ao laudo dos peritos. Ressaltaram que o documento confirma a tese já apresentada pelo advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, de que não houve dolo por parte da presidenta afastada.

Amanhã (6), Dilma Rousseff deverá ser ouvida na comissão. Ela não deverá comparecer pessoalmente. A previsão é de que seja representada pelo advogado.

Ontem, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, negou pedido para incluir os depoimentos de delação premiada do ex-senador e ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado no processo.

A defesa alegava que as gravações mostravam que a intenção do processo de impeachment é paralisar as investigações da Operação Lava Jato.

Segundo Lewandowski, a denúncia por crime de responsabilidade deve se ater aos fatos iniciais, que são a abertura de créditos suplementares sem autorização do Congresso e os decretos assinados em desacordo com a Lei Orçamentária.

Em depoimento de delação premiada, Sérgio Machado disse que repassou propina para mais de 20 políticos de vários partidos. Gravações mostram conversas entre vários deles sobre a Lava Jato.

Agência Brasil

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