Juazeiro celebra 138 anos de contribuições à cultura nacional

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Em celebração aos 138 anos de emancipação da cidade de Juazeiro, data comemorada nesta sexta-feira, 15, o presidente do Conselho Estadual de Cultura, Márcio Ângelo Ribeiro, preparou um texto em homenagem às contribuições da cidade para a cultura regional e nacional. Nascido em Juazeiro e morador do bairro Kidé, o presidente defende que o processo de territorialização da cultura precisa ser cada vez mais ampliado na Bahia, para que agentes culturais do interior obtenham meios de levar as riquezas das suas regiões para outros cantos do estado. Confira!
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Juazeiro: 138 de anos de contribuições à cultura nacional

*Por Márcio Ângelo Ribeiro, presidente do Conselho Estadual de Cultura

Juazeiro, berço cultural da humanidade! É com uma frase tão cheia de vaidade e soberba que gostaria de saudar o nosso município nos seus 138 anos, por mais que no passado tenha despontado como terra do melão e hoje capital da irrigação, nada se equivale a sua força cultural que vem marcando com toda sua trajetória no passar dos seus 138 anos com a cultura.

Terra dos índios cariris, desde sua colonização com os escravos vindos da casa da Torre dos Garcias D’Ávila, que logo se denominaram vaqueiros e marcam até hoje a cena cultural do nosso nordeste, tomada também pelos barqueiros e vapores que trafegavam até Pirapora, ajudando a criar em torno do nosso rio sua economia e suas lendas, cantadas por nosso patrimônio cultural imaterial Bebela, que viu o nego d’água e não duvidem não, viu mesmo.

Juazeiro, na sua esteira do tempo, marca a nossa cultura nacional com grandes contribuições na música, literatura, artesanato e, hoje, no cenário para o cinema nacional, só precisamos olhar mais com carinho para nosso Patrimônio Material e sua preservação, nossas manifestações populares que estão findando na esteira do esquecimento e nossos artistas locais que, com muita força e brilhantismo, movem este vapor cultural de nossa cidade.

Salve Juazeiro, salve sua cultura nestes 138 anos de municipalidade.

O Poema do Trabalhador

É preciso mudar o governo!
É preciso defender a democracia!
É preciso haver revolução!
É preciso evitar revoluções!
É preciso lutar pela liberdade!
É preciso lutar pelos direitos da classe!
É preciso defender o que é nosso!
É preciso fortalecer o sindicato!
É preciso votar em fulano!
É preciso votar em sicrano!
“Eu preciso de sapatos…”

*Autor: Pedro Raimundo Rego

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