Sete deputados baianos confirmam presença em votação de cassação de Cunha

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Dos 39 deputados baianos na Câmara, apenas sete confirmaram até o momento presença na votação que pode determinar a cassação do mandado do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo levantamento realizado pelo Congresso em Foco, Afonso Florence (PT), Alice Portugal (PCdoB), Benito Gama, (PTB), Cacá Leão (PP), Félix Mendonça Jr. (PDT), José Carlos Aleluia (DEM) e José Carlos Araújo (PR) se comprometeram a comparecer à sessão.

Araújo, inclusive, é o presidente do Conselho de Ética que coordenou os trabalhos do processo aberto contra o peemedebista por quebra de decoro parlamentar. A apreciação do processo foi marcada pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para a próxima segunda (12), às 19h. Cunha, no entanto, ainda não confirmou presença na sessão que vai decidir seu futuro político. Desde a última sexta, a Casa tenta notificá-lo, mas não conseguiu – e optou por divulgar a notificação no Diário Oficial da União. Uma dúvida que ainda paira na Câmara é se haverá quórum em plenário para abrir a sessão extraordinária de votação do processo.

Para que o Plenário aprove a recomendação do Conselho de Ética de cassar o mandato do deputado afastado, é necessário o apoio de ao menos 257 dos 513 parlamentares. O processo de cassação mais longo da história da Casa pode terminar com uma punição mais branda para o peemedebista, acossado por várias denúncias de corrupção no esquema criminoso investigado pela Operação Lava Jato. Aliados de Cunha articulam para que ele seja apenas suspenso por um período, não tendo o mandato cassado. Caso não seja possível, a “tropa de choque” do peemedebista, considerado um dos presidentes mais poderosos que já passou pelo Parlamento brasileiro, aventam a possibilidade de aplicar a ele o mesmo que foi feito no caso da ex-presidente Dilma Rousseff.

Na votação que culminou no impeachment da petista, ela, apesar de destituída, manteve a habilitação para ocupar cargos públicos. Aliados de Cunha querem estender o mesmo a ele. Um estudo feito pela área técnica da Casa, a pedido de Rodrigo Maia, examina a possibilidade da tese do “dois pesos e duas medidas” ser aplicada no caso do ex-presidente da Câmara.

Bahia Notícias

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