Vamos guardar o plano de governo dos eleitos? É bom!

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Passada a euforia da campanha eleitoral, quando a disputa entre o candidatos se resumiu a troca de acusações, enxurrada de promessas pouco factíveis, discursos do que se fez, do que jamais foi feito, do que se pretendia fazer sem dizer como e de uma série de boas intenções, daquelas que o inferno já anda cheio, chega a hora da real. De descer do palanque e deixar a ficha cair.

Os guias eleitorais, no rádio e na TV, foram sub ou mal utilizados pelos candidatos a prefeito e vereador, que se distanciaram do objetivo destas importantes ferramentas e deixaram de dar ênfase aos seus devidos planos de governo.

A criação de um plano de governo é uma obrigação para todos os candidatos, que negligenciam esse momento, tratando como uma mera fase protocolar para registro de suas candidaturas.

Observamos os mais diversos equívocos em planos de governo. Nota-se, na maioria deles, que foram elaborados às pressas, a base do “Ctrl C Ctrl V”, pulando a fase principal: conhecer bem a cidade e ouvir a população nas suas necessidades. Não se escuta a comunidade e o resultado são planos mirabolantes e pra lá de distantes dos anseios das comunidades. No conforto de ser oposição, surgem os “salvadores da pátria” apontando erros, atirando pedras e prometendo milagres. A situação, na vitrine, devolve as pedradas e promete fazer mais, pedindo mais tempo.

No meio disso tudo ficam os eleitores e eleitoras que fingem acreditar, se deixam enganar e, céticos, não exigem a cópia do contrato que estão assinando com seus empregados. Passam um “cheque em branco” e parecem anistiar os seus devedores que quando vencedores ficam livres para agirem como bem querem.

A responsabilidade com a elaboração do plano de governo e sua ampla publicização diz muito do candidato e da gestão que ele propõe.

Eleitores conscientes exigem este documento e o querem ter ao alcance das mãos, dos olhos e da memória. É, tem eleitor que tem memória. Um plano de governo deve refletir as ações e políticas públicas tangíveis à população. Um plano de governo honesto deixa explicito o que é competência do município e dos outros entes federados e, coerente, considera a realidade orçamentária e a capacidade do município de realizar investimentos.

É obrigação dos candidatos tornarem acessíveis as suas plataformas de governo.

É um dever dos cidadãos e cidadãs analisarem estes planos.

Se você não norteou sua escolha baseado neste importante critério, agora é tarde.

Só lhe cabe pedir aos prefeitos e vereadores eleitos que disponibilizem suas plataformas. E as tenham em mãos. E guarde-as para acompanhar, nos próximos quatro anos, o que era apenas promessa bonita ou o que era realmente factível e sério.

Segue abaixo o plano de governo do Prefeito eleito de Juazeiro(BA), nossa cidade sede, com um aviso: vamos acompanhar seus passos.

Clique aqui e veja o programa de governo. 

Sibelle Fonseca

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