Caixa anuncia plano para cortar 10 mil funcionários

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A Caixa Econômica Federal abriu um Plano de Demissão Voluntária (PDV), nessa segunda-feira (6). O objetivo é cortar até 10 mil funcionários.

O presidente do banco, Gilberto Occhi, afirmou que o prazo de adesão começa nesta terça-feira (7). A economia estimada para 2018 é de R$ 1,8 bilhão. “Lançamos hoje e a adesão [dos empregados] começa amanhã. Temos um limite que estabelecemos de 10 mil, em um universo de 30 mil pessoas [elegíveis]. Se tiver mais [interessados], vamos ter que ter critérios”, explicou Occhi.

O comunicado enviado pela Caixa aos funcionários informa que a adesão vai de 7 a 20 de fevereiro. Podem aderir ao plano aposentados pelo INSS ou que estejam aptos a se aposentar pelo INSS, funcionários com no mínimo 15 anos de trabalho na Caixa ou que tenham adicional de incorporação de função de confiança até a data de desligamento.

Para quem quiser aderir, o banco oferece como incentivo o pagamento de 10 remunerações-base do empregado, limitado ao valor de R$ 500 mil. O valor será pago em uma única parcela, junto com as verbas rescisórias, informa o comunicado.

“O PDV na Caixa vai ser atrativo. Ele vai ter boa atratividade e, a partir de amanhã, os empregados da Caixa que estão dentro dos elegíveis, aposentados ou não, com mínimo de 15 anos na Caixa, todos eles serão objeto de ter a opção de aderir ao PDV”, informou Occhi.

Onda de demissões

Diante das limitações legais para promover o corte de pessoal, as empresas públicas estão recorrendo a Planos de Demissão Voluntária (PDV) ou a programas de aposentadoria incentivada para enxugar a folha. De acordo com levantamento do Ministério do Planejamento, entre 2015 e 2016 esses planos de demissão já conquistaram a adesão de 37.626 funcionários em 11 estatais.

O Banco do Brasil, que assim como a Caixa é controlado pelo governo federal, foi uma das estatais que já anunciaram plano de demissão incentivada. A meta do BB é cortar até 18 mil funcionários e atingir uma economia anual de 3,798 bilhões, que inclui ainda a reestruturação de agências.

Com informações do G1

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