11 de setembro: 16 anos depois dos atentados contra as Torres Gêmeas

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O presidente dos EUA, Donald Trump, encabeça as comemorações do décimo sexto aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001 em um memorial do Pentágono. Será o primeiro aniversário do massacre ao qual o magnata americano comparece como presidente. Como todos os anos, parentes e amigos íntimos das quase 3.000 pessoas que morreram nos ataques lerão seus nomes em cada um dos lugares atingidos pelas quatro aeronaves comerciais seqüestradas pela rede da Al-Qaeda naquela manhã: as Torres Gêmeas de Nova York, o Pentágono e Shanksville, na Pensilvânia.

Espera-se que o presidente americano participe de um minuto de silêncio com sua esposa Melania Trump no momento em que o primeiro avião atingiu uma das torres do World Trade Center, 15 minutos antes das nove da manhã. No interior do complexo trabalhavam ao todo 40.000 pessoas. Trump também participará de eventos no Pentágono, onde o secretário de Defesa Jim Mattis e o chefe de gabinete da defesa, Joseph Dunford, se encontrarão com familiares das vítimas em particular.

Impacto do atentado

As imagens dos atentados terroristas deram a volta ao mundo. No caso de Nova York, a destruição do World Trade Center afetou uma área de 6,5 hectares. Durante semanas as equipes de resgate trabalharam na busca dos corpos das vítimas e possíveis sobreviventes. No pior ataque sofrido pelos Estados Unidosem sua história, a fumaça na chamada “zona zero” demorou quase 100 dias para se dissipar.

A resposta política do então presidente republicano George Bush consistiu em lançar uma missão coordenada para localizar Osama bin Laden, o cérebro dos atentados e fundador da Al-Qaeda, o que incluía uma ação militar no Afeganistão. A região mergulhou em um longo período de alteração política e social com o envio de tropas de uma coalizão ocidental, coordenada pelos Estados Unidos, para derrubar o ditador Saddam Hussein. As tropas norte-americanas permaneceram no país até dezembro de 2014. Bin Laden continuou foragido até 2 de maio de 2011, quando foi abatido por unidades de elite dos Estados Unidos em seu esconderijo em Abbottabad (nordeste do Paquistão).

Depois do 11 de setembro, Nova York foi recuperando pouco a pouco a normalidade e, com o passar dos anos, novos edifícios e memoriais foram erguidos em homenagem às vítimas mortais, de 372 nacionalidades diferentes. O Reino Unido foi o segundo país mais atingido pela tragédia. Desde 2001, a cidade mantém uma unidade antiterror que conta com quase 2.000 pessoas.

Fonte El País

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