Evangélicos e católicos se unem para eleição, diz site

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As bancadas evangélica e católica no Congresso começam a conversar sobre apoio mútuo nas eleições deste ano. O objetivo é alcançar uma representação que reflita o tamanho que os cristãos têm na sociedade. Os evangélicos são 30% da população, mas contam com uma bancada de 97 deputados e 3 senadores. A católica tem 48 deputados. É a primeira vez que há diálogo nesse sentido. Os dois lados concluíram que têm as mesmas bandeiras, que não são apenas eleitorais, e a união só os beneficia. A meta é eleger 200 deputados.

Mesma língua. O que vai definir o apoio mútuo é o compromisso com as bandeiras tradicionais dos cristãos, independentemente de denominações. O grupo é contra o aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, jogos de azar, eutanásia e ideologia de gênero.

Acerto. “Os nossos irmãos evangélicos não são nossos adversário e, na medida do possível, estaremos juntos na eleição. Os nossos adversários são PT, PSOL, PSTU e PCdoB, que defendem agenda progressista”, diz Paulo Melo (PEN), do Movimento Católico Pró-Vida.

Renovação. A frente evangélica quer reduzir a concentração de votos em pastores para diversificar a eleição dos seus representantes, incentivando fiéis da base das igrejas à participação política.

Acerto. Em Alagoas, o acordo entre evangélicos e católicos já está selado. O deputado Givaldo Carimbão (PHS), da renovação carismática, receberá o apoio dos evangélicos para sua campanha ao Senado.

#ficaadica. Ligado à Sara Nossa Terra, o empresário Flávio Rocha defende as bandeiras das igrejas. Para ele, “o economês conserta o País, mas é o discurso sobre os costumes que levará o candidato a ganhar a eleição presidencial deste ano”.

Chama que eu vou. Dono da Riachuelo, Flávio Rocha não descarta disputar o Planalto se houver mobilização em torno do seu nome. “É muito feio uma pessoa ser convocada para uma missão nacional e se recusar por razões egoísticas, por causa de patrocínios.”

Água mole…O novo superintendente da PF em Minas, Rodrigo Teixeira, é ligado ao governador Fernando Pimentel. O petista tentou emplacá-lo em 2016, mas a cúpula da PF recusou a interferência política.

Deixa comigo. A nomeação saiu dois anos depois autorizada pelo diretor da PF, Fernando Segovia.

Lavação… Chamado de “hipócrita” e “oportunista” pelo ministro Carlos Marun, o senador Otto Alencar (PSD-BA) reagiu e classificou o coordenador político do governo de “cleptomaníaco”, “desqualificado”, “figura nefasta” que “não merece respeito”.

Sinais Particulares: Otto Alencar (PSD), senador; por Kleber Sales

…De roupa suja. Marun começou o bate-boca ao condenar, em comentário para a Coluna do Estadão, o comportamento do senador por ter ido a evento do governo, embora seja oposição a Temer. O ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), que levou os opositores para o palanque, nem comenta.

O deputado Major Olímpio (SD-SP) protocolou, ontem, na Assembleia Legislativa, pedido de impeachment contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), por crime de responsabilidade. Alega que o governador anunciou reajustes diferenciados e abaixo da inflação para os servidores públicos estaduais.

FOTO: ASSESSORIA

É só coincidência. O juiz de Curitiba Danilo Pereira Junior, que vai decidir para onde o ex-presidente Lula será levado quando houver a ordem de prisão, já atuou como auxiliar do ministro Gilmar Mendes no STF.

Cavalaria. Uma frente com 40 instituições do agronegócio vai participar da campanha de massa pela TV e internet que o governo lançará na próxima segunda-feira pela aprovação da reforma da Previdência. O mote da campanha será: “Todos com a Previdência. Senão, o Brasil quebra”.

PRONTO, FALEI!

Foto: Alex Pazuello

“Quando Alckmin for a Manaus, não precisa se preocupar com febre amarela. Na minha cidade não tem perigo por causa do trabalho de prevenção que fazemos”, DO PREFEITO DE MANAUS, ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB), que vai disputar com o governador de São Paulo as prévias para a escolha do candidato tucano ao Planalto.

Estadão

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