(foto: reprodução/Whatsapp)
Apesar da Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano (Semaurb) de Juazeiro-BA ter informado, em nota, que a demolição do prédio histórico no centro da cidade foi embargada e paralisada, a ação continuou sendo realizada. Segundo informações que chegaram ao Portal Preto No Branco, o prédio foi destruído, inclusive com uso de máquinas e a luz do dia, sem qualquer interferência da prefeitura.
“Porque não foi feito nada desde a primeira denúncia? Será que nenhuma autoridade viu o que estava acontecendo com mais um prédio histórico, que deveria ser preservado?”, questionou um leitor.
Também em nota, a Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esporte (Secult) de Juazeiro informou que o prédio é um patrimônio que faz parte da história da cidade e que não deveria ser demolido, “mas restaurado, preservando sua cultura e identidade”, o que parece não ter acontecido (clique aqui e veja as notas da prefeitura na íntegra).
O imóvel fica localizado na Avenida Dr. Juvêncio Alves, área central de Juazeiro, foi residência de uma família tradicional, funcionou como quartel da Polícia Militar e como estabelecimentos comerciais.
O PNB registou na última quarta-feira (07) a indignação de muitos cidadãos e instituições de representação social, com a demolição de mais um prédio histórico da cidade. Na terça-feira (06), o Conselho Municipal de Cultura (CMC) de Juazeiro havia emitido uma nota de repúdio contra a demolição, enviado ofícios à Secult e posteriormente ao Ministério Público, pedindo a paralisação das atividades (clique aqui e veja a nota na íntegra).
Ainda de acordo com as informações que chegaram ao PNB, apesar da denúncia feita por nossa redação, também na quarta-feira, sobre a exposição de trabalhadores que, sem qualquer segurança, faziam a demolição do prédio, a situação irregular continuou acontecendo. “Na manhã do dia seguinte, os mesmo pedreiros estavam na obra, sem nenhum equipamento de proteção”, declarou outro leitor.
Veja o vídeo dos trabalhadores em situação irregular:
Na ocasião, enviamos o vídeo para a Gerente Regional do Ministério do Trabalho e Emprego, Edésia Barros, que ficou estarrecida com o que viu nas imagens e garantiu que enviará uma equipe de fiscalização ao local. “Nunca vi tamanha ignorância, tamanho desrespeito. Insegurança total! Já acionei a chefe de fiscalização e a equipe irá ao local, de imediato, adotar as providências cabíveis”, declarou Edésia Barros.
Diante das novas denúncias, a redação do PNB voltou a entrar em contato com a Prefeitura de Juazeiro e com o MTE, em busca de novos esclarecimentos sobre o fato.
Da Redação
ai você chega na secretaria de obras com um projeto e pedem até ART de demolição e tapumes e tal…. o código de obras parece que só serve pra alguns….
Quantas histórias em nossa cidade já foram destruídas. Gente nossa cidade é chamada de “o que já foi”, enquanto tantas preservam sua história , os governantes dessa cidade só destroem a história, sinto dizer más às vezes sinto vergonha de ser juazeirense.Esses governantes que se dizem cidadãos juazeirenses na verdade são forasteiros que só vem para destruir a nossa história e o riso irônico permanece na face dos mesmos.