Justiça flexibiliza recolhimento noturno de presidente da Câmara de Remanso

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Preso em novembro na operação Carro Fantasma e solto em dezembro, o presidente da Câmara de Remanso, no norte baiano, Cândido Francelino de Almeida conseguiu na Justiça a flexibilização da medida cautelar de recolhimento noturno a qual está submetido.

A decisão assinada pelo juiz de direito Alvaro Marques de Freitas Filho e pelas juízas Ana Queila Loula e Eduarda de Lima Vidal, da Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa, foi publicada no Diário Oficial da Justiça nesta quinta-feira (15).

Ao pedir a flexibilização da medida cautelar, o vereador argumentou que, com o recolhimento noturno entre 20h e 6h, estava impossibilitado de exercer a função de vereador e presidir as sessões realizadas nas noites de terça-feira a partir das 19h30.

Na decisão, os magistrados estenderam o benefício concedido ao presidente a todos os demais vereadores envolvidos na operação. Na ocasião da deflagração da ação, seis vereadores foram presos.

Apesar da flexibilização, os vereadores deverão apresentar à Justiça, em até 48h, uma certidão de realização da sessão e do comparecimento ao trabalho.

Quem também pediu uma flexibilização foi o médico Celso Silva e Souza. Por conta do recolhimento noturno, ele alega que ficou impedido de atuar como no Hospital Municipal Monsenhor Berenguer na cidade de Monte Santo. Lá, ele presta serviço como cirurgião geral e diretor clínico dos serviços de saúde das 8h às 20h, mas pode ser acionado a qualquer momento para realização de procedimentos de urgência e emergência por ser o único profissional especialista em cirurgias na cidade.

BN

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