“Fatalidade ou negligência?” Avó questiona equipe médica do Hospital da Mulher, em Juazeiro, pela morte do neto

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Na manhã de hoje (22) a redação do PNB recebeu a informação de que um recém nascido morreu durante a madrugada no Hospital da Mulher de Juazeiro.

Adriana Santos, avó do bebê, informou que sua filha deu entrada na maternidade no último sábado (17), apresentando perda de liquido amniótico. Segundo ela, a gestante ficou em observação do sábado para o domingo, sendo liberada depois das 10 horas da manhã, sob alegação de que ela ainda não estava em trabalho de parto.

“No sábado foi feito o toque e disseram que ela estava em trabalho de parto. No dia seguinte liberaram dizendo que não estava. Ouvimos o coração do bebê, no qual indicava que estava tudo normal. Mas não foi feito nenhum exame de ultrassom. Mandaram minha filha ir para casa e disseram que ela só retornasse quando aumentasse a perda de líquido ou sentisse dor. Isso ocorreu do dia 17 para o dia 18 de março”, explicou Adriana.

Ainda de acordo com a avó da criança, ontem (21), a gestante começou a sentir contrações e voltou a maternidade. Após o atendimento, não ouviram mais o coração da criança e atestaram o óbito.

“O médico foi muito desumano com minha filha. Disse que não ouvia os batimentos cardíacos e que o filho dela estava morto, mesmo antes de fazer uma ultra-som. Ele até sugeriu que fôssemos fazer uma ultra-som na rede particular, fora da maternidade, pois na mesma estava sem energia por causa do apagão. Perguntamos se não poderia ser feita uma cesariana de emergência, para tentar salvar a vida da criança e ele disse que não, que ela teria que expulsá- lo naturalmente”, contou a avó.

Somente depois de mais de uma hora o exame foi realizado constatando o óbito da criança, de acordo com o relato de Adriana.

“Teve que induzir para aumentar as contrações. Para expulsar o feto, sendo que quando ela chegou ao hospital estava com 4 a 5 dedos de dilatação. Meu neto morreu enforcado com o cordão umbilical”, denunciou Adriana.

Bastante abalada, a avó e familiares do bebê, questionam a conduta da equipe médica do hospital.

“O que era pra ser um dia feliz, se tornou um pesadelo. Mais uma mãe da entrada na maternidade de Juazeiro, para trazer uma vida ao mundo e sai com o corpo em um caixão. Fatalidade ou negligência? A verdade é que nada trará a vida do meu neto de volta”, lamentou.

Encaminhamos a denúncia para a assessoria do Hospital da Mulher e aguardamos esclarecimentos sobre o caso.

Da Redação

5 COMENTÁRIOS

  1. Negligência é o termo correto, não foi o primeiro nem será o último caso. Ainda tecem elogios a essa clínica. É um matadouro de inocentes, isso sim. Más as propagandas nas mídias dizem que a saúde está ótima, e ainda com ajuda do povo juazeitense que dá as entrevistas.

  2. Acho isso um descaso para com um ser humano isso nao se faz nem com um anumal, imagina com um ser humano.
    Será que se fosse um parente desse médico ele nao ia fazer uma cesariana? Mas Deus ira dá o conforto pra essa familia e espero que esses animais que se dizem medicos tenham mas respeito com a vida.
    Pq quando eles fizeram o juramento ao se formarem foi pra salvar vidas e nao para omitir Socorro.

  3. Assim como essa mãe voltou para casa sem seu bem mais precioso, eu também voltei em 2014, não é de hoje que essa maternidade não tem estrutura, nem profissionais humanos. Onde um sonho se torna pesadelo.
    Mais uma mãe, mais um filho, mais um sonho que se torna um pesadelo… Vidas ceifadas, famílias destroçadas pela dor de uma tragédia. Que Deus tenha misericórdia de todos nós!

  4. Isso n pode fica a sim n pq tudo deles e fazer um parto normal mais eles n estao em nosso lugar pra sentir o que nos sentimos pra eles tanto fais como tanto fes isso. N pode ficar asim n tem que resoucer isso pq se n vai vim outra gestante e eles vao fazer do mesmo geito
    Queremos alguma resposta

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