Em mensagem de Páscoa, Francisco pede fim de conflitos na Síria e na Terra Santa

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O Papa Francisco pediu neste domingo (1º) o fim do “extermínio” na Síria e defendeu a reconciliação na Terra Santa, em referência aos confrontos de sexta-feira (30) na fronteira entre Israel e Gaza. Em sua tradicional mensagem “Urbi et Orbi” (“à cidade e ao mundo”) no domingo de Páscoa, na basílica de São Pedro, o pontífice pediu o fim imediato do extermínio na Síria e o respeito ao direito humanitário para permitir que a população local tenha acesso à ajuda.

“Invocamos frutos de reconciliação para a Terra Santa, que nestes dias também está sendo afetada por conflitos abertos que não respeitam os indefesos”, disse Francisco, em referência aos confrontos entre Israel e palestinos que deixaram 16 mortos e mais de mil feridos. A mensagem também incluiu referências sobre a Venezuela, o Iêmen e as Coreias. Em relação à península da Coreia, que vive um processo de distensão após dois anos de escalada da tensão provocada pelos testes nucleares e balísticos da Coreia do Norte, o papa disse “que os que têm responsabilidades diretas atuem com sabedoria e discernimento para promover o bem do povo coreano e para gerar confiança na comunidade internacional”.

Ao falar sobre o Iêmen, país devastado por três anos de guerra, também pediu “diálogo e respeito mútuo”. Em relação à situação da Venezuela, Francisco desejou uma saída “justa, pacífica e humana” para a crise política e humanitária. “Suplicamos frutos de consolação para o povo venezuelano, que, como escreveram seus pastores, vive em uma espécie de ‘terra estrangeira’ em seu próprio país”, afirmou o pontífice.

“Pela força da ressurreição do Senhor Jesus.., que não faltem a acolhida e a assistência a seus filhos que estão obrigados a abandonar sua pátria.” A mensagem seguiu a linha do que fez na Sexta-Feira Santa, quando Francisco pediu aos fiéis e aos clérigos que redescubram a capacidade de sentir vergonha por seu papel em relação aos problemas do mundo. “Nossas gerações estão deixando aos jovens um mundo fraturado pelas divisões e pelas guerras, devorado pelo egoísmo em que os jovens, as crianças, os doentes e os idosos são colocados à margem.

Folhapress

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