“Vou arregaçar as mangas e não vou parar”, diz Lucinha Mota em lançamento de pré-candidatura ao parlamento de Pernambuco

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(foto: reprodução/Fala Petrolina)

Foi realizado neste domingo (20) em um hotel no centro de Petrolina, um ato político para o lançamento da pré-candidatura de Lucinha Mota à deputada estadual nas eleições 2018 de Pernambuco. A mãe da garota Beatriz Angélica, assassinada no dia 10 de dezembro de 2015 dentro de um colégio particular de Petrolina, vê a política como um reforço a mais para continuar na luta contra a impunidade sobre o caso, que completou 2 anos e 5 meses sem nenhuma solução.

Lucinha Mota ressaltou que sua inserção na política se deu por não se sentir representada pela classe política de Pernambuco, e que, se eleita, vai defender a bandeira da segurança pública.

“No inicio me perguntaram se eu não teria intenções políticas. Eu disse que se não me sentisse representada politicamente, seria uma opção. E hoje posso dizer: serei uma opção para Petrolina. Minha bandeira será a segurança pública e irei bater de frente com todos aqueles que não tiverem interesse de resolver esses problemas”, disse.

De acordo com Lucinha Mota, a decisão de concorrer a uma vaga no parlamento pernambucano se deu através de uma conversa entre os membros dos movimentos “Somos todos Beatriz” e “Beatriz Clama por Justiça”, que assim como ela, veem a política como uma ferramenta para pressionar a justiça pela resolução de casos de violência ocorridos no estado pernambucano.

“Entendi que para se resolver o caso de Beatriz e outros casos de violência do estado do pernambuco, depende de políticos. Mas eu vou esperar por políticos para resolver o caso de minha filha e tantos outros casos de violência no estado de pernambuco? Não. Vou arregaçar as mangas e não vou parar. Vou até todas as instâncias, se necessário e irei me candidatar ao que for necessário”, disse Lucinha mota.

Sobre o andamento do caso, a mãe da garota Beatriz afirmou que acredita que as investigações não estão paradas, atualmente, por pressão da sociedade e que a resolução do caso depende do interesse pessoal dos agentes e delegados envolvidos.

Para Lucinha Mota, é importante que a sociedade se mobilize e ocupe os cargos políticos para que haja renovação dessas bancadas, o que, segundo ela, refletiria na mudança social.

Da Redação

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