CSTT de Juazeiro reponde passageira que alega que motoristas se recusam a deixá-la em ponto final na Adolfo Viana

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(foto: reprodução/internet)

Na última segunda-feira (4), o portal Preto no Branco publicou uma denúncia envolvendo a má prestação do transporte coletivo na cidade. Um mulher, que preferiu não ser identificada, entrou em contato com a nossa redação para denunciar o constrangimento que vem passando diante do comportamento de alguns motoristas da empresa Joafra, responsável pela rota interestadual Juazeiro/Petrolina, que se recusam a deixa-lá no ponto mais próximo de sua residência.

Segundo a atendente, alguns motoristas da empresa estão se recusando a deixa-lá no seu destino final. “Eles ficam reclamando e não querem que eu pare na Adolfo Viana. Querem que eu desça na Lagoa do Calu e venha andando até a Adolfo Viana, porque querem cortar a rota para guardar o ônibus na garagem. Isso é um absurdo”, reclamou.

A passageira contou ainda que alguns até inventam situações para evitar seguir a rota pela avenida. “Teve um motorista que inventou que tinha estourado um cano na Adolfo Viana e que portanto não estava passando veículo nenhum. Uma passageira contestou e eu também. Percebemos que não havia nenhum serviço no local”, revelou a atendente.

Ela esclareceu que não são todos os motoristas que adotam esse comportamento e reivindicou o direito de parar no ponto que faz parte da rota.

O PNB entrou em contato com a Companhia de Segurança, Trânsito e Transporte (CSTT) de Juazeiro que informou que por se tratar de uma linha interestadual, a responsável pela fiscalização é a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Ainda segundo a nota, a “CSTT fiscaliza apenas as linhas municipais e orienta que a usuária formalize a denúncia na empresa de transporte coletivo ou procure o Ministério Público”.

A má prestação do serviço de transporte coletivo em Juazeiro é uma polêmica antiga, e já rendeu várias matérias aqui no PNB. Mesmo diante da cobrança da imprensa e da insatisfação da população, o atendimento aos consumidores, no que tange a qualidade do serviço, não evolui.

Da Redação

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