“A politização do Judiciário é parte da crise democrática”, afirma Guilherme Boulos

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O pré-candidato à Presidência da República pelo Psol, Guilherme Boulos, afirmou que o Brasil vive uma profunda crise democrática e um momento de muitos retrocessos em termos de direitos sociais. Os retrocessos, diz ele são produzidos pelo governo de Michel Temer. Boulos afirmou ainda que parte da crise é resultado da politização do Poder Judiciário.

Ainda sobre o judiciário, Boulos afirmou que “ter um Conselho Nacional de Justiça sem controle social e sem participação da sociedade é uma excrescência”.

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) disse que os programas sociais, as políticas públicas que asseguraram melhorias de vida pra os mais pobres por meio de alguma orientação do orçamento público foram “pro saco”, com a política de ajuste fiscal e congelamento de investimentos sociais. “O aspecto principal da Constituição Federal de 1988 era algum grau de estado social, um sistema único de saúde, um sistema de educação pública universal. Isso acaba com 20 anos de congelamento. É um congelamento do futuro, não do orçamento”, critica o presidenciável em entrevista concedida à TVE Bahia.

Para Boulos, “a democracia não pode ser  apertar um botão a cada 4 anos e depois não decidir mais nada. No dia 1 de janeiro eu vou propor ao Congresso e a sociedade um plebiscito para revogar as medidas de Michel Temer”, promete, caso seja eleito.

Guilherme Boulos falou ainda sobre as recentes acusações, que repercutiram nas redes sociais, de que estariam cobrando aluguel das famílias que ocupavam o prédio que desabou no início do mês de maio, em São Paulo. “O MTST é o maior movimento de moradia do Brasil e nunca teve essa prática. Aproveitador e oportunista tem em todo lugar, aliás, eu tenho certeza que existe mais oportunista por metro quadrado no Congresso Nacional do que no movimento de luta por moradia”.

Folhapress

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