“Na periferia vivemos em abandono total”, reclama moradora do Antônio Conselheiro, em Juazeiro-BA

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Na última quinta-feira ( 12), durante uma entrevista com o Secretário de Serviços Públicos Celso Leal, no programa Palavra de Mulher/ Preto No Branco, apresentado pela jornalista Sibelle Fonseca, a ouvinte Ana Maria Ferreira Virgolino enviou uma reclamação sobre a falta de iluminação no bairro Antônio Conselheiro, em Juazeiro-BA, onde reside.

A ouvinte foi orientada a protocolar a demanda no órgão, com a garantia de que seria atendida. De imediato, ela protocolou a reclamação.

De acordo com Ana maria, há quase seis meses a rua em que mora está completamente às escuras, gerando a sensação de insegurança nos moradores. Mesmo tendo a palavra do responsável pelo órgão de que o problema seria solucionado, até o momento a equipe da secretaria não atendeu a demanda.

“Pago R$ 32,83 reais de iluminação pública para não ter o serviço. Eu entrei em contato e informei sobre o problema. Eles me disseram que em três dias enviariam uma equipe, mas eles nunca apareceram para trocar as lâmpadas dos postes. Aqui na periferia vivemos em abandono total”, lamentou a moradora.

Nesta segunda-feira, Ana Maria voltou a entrar em contato com nossa redação para pedir providências ao setor de iluminação, pois segundo ela trata-se de uma urgência. Os moradores estão assustados e até um assalto foi registrado no local, contou a moradora.

“A Avenida Projetada B, no Antônio Conselheiro, está totalmente às escuras desde o fim de janeiro. No último dia 10 houve um assalto em frente ao meu portão. Dois homens que estavam em uma moto e armados, levaram os celulares e as carteiras de dois jovens que iam passando pra suas casas. Eu vinha chegando e presenciei a cena. Por pouco não fui vítima também dos assaltantes”, relatou a leitora.

Com medo de novos assaltos e de outros crimes por conta da escuridão, Ana Maria resolveu investir seu próprio dinheiro na compra de uma lâmpada, para amenizar a situação em um trecho da rua.

“Tive que comprar uma lâmpada e puxar uma extensão de minha casa pra iluminar parte da rua. A lâmpada custou R$ 56,75 e fica ligada por toda noite aumentando minha conta, que já é um absurdo. Espero que esse problema seja resolvido o mais rápido possível”, finalizou Ana Maria.

O PNB está encaminhando, mais uma vez, a reclamação da leitora para a Secretaria de Serviços Públicos (SESP), em busca de uma resposta do órgão.

Da Redação

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