PF investiga fraudes em exportação de pedras preciosas compradas em Campo Formoso

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Na manhã desta terça-feira (4), a Operação Lava Jato, em desdobramento da Operação Câmbio Desligo, cumpriu cinco mandados de prisão, sendo três no Rio de Janeiro e dois na Bahia.

O Ministério Público Federal (MPF) investiga um possível esquema de evasão de divisas, sonegação fiscal envolvendo pedras preciosas de uma empresa que movimentou R$ 44 milhões no banco paralelo do doleiro Dario Messer, que está foragido.

As investigações desta fase da Lava Jato têm como base as delações de Vinícius Claret, conhecido como Juca Bala, e Cláudio Fernando Barbosa, o Tony, doleiros que foram presos no Uruguai por envolvimento no esquema de corrupção do ex-governador Sérgio Cabral.

De acordo com o MPF, as pedras, principalmente esmeraldas, eram compradas na cidade de Campo Formoso e exportadas pela empresa Comércio de Pedras O S Ledo LTDA para países como Índia e China.

De acordo com a polícia, há suspeita de que o preço declarado pelas exportações, pago oficialmente à empresa brasileira pelos compradores estrangeiros, era subfaturado. Os investigadores analisam se o excedente, que completaria o preço real da compra pelas pedras, seria pago “por fora” pelas empresas estrangeiras e transferido para os operadores da rede de offshores de Messer.

O dinheiro excedente ficava no exterior e seria repatriado quando a empresa responsável pela venda das pedras preciosas precisava dele para pagar fornecedores e garimpeiros, por exemplo.

Com informações G1

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