Sociólogos baianos lançam mobilização contra o fim da sociologia nas escolas

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A Associação dos Sociólogos do Estado da Bahia (ASEB), entidade representativa dos sociólogos, antropólogos, cientistas políticos e demais profissionais das ciências sociais, completa, nesta quinta-feira (20), 50 anos em defesa da democracia e dos direitos humanos. Por ocasião das comemorações, a entidade planeja lançar, no próximo mês de outubro, uma campanha estadual pela manutenção da disciplina sociologia em todas as séries do ensino médio.

A campanha será organizada através de uma Rede de Mobilização Social, tendo sua estrutura funcional articulada por meio de “pontos de nós”, representados por segmentos da sociedade que realizarão diversas atividades “para sustentar e argumentar a importância do conhecimento das ciências sociais como elemento essencial para a formação da plena cidadania e do desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões, sejam elas econômicas, sociais, ambientais, culturais e de participação política”, salienta Edson Valadares, presidente da ASEB.

A missão da Rede de Mobilização pela manutenção da Sociologia no Ensino Médio é a de evitar que na Bahia se retire este conteúdo da sala de aula, como deseja o governo Temer na questionada reforma do Ensino Médio, através da sua Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A legislação aprovada enfrenta a resistência das entidades dos professores e dos setores democráticos da educação nacional.

A Rede vai articular mobilizações de resistência juntos às instituições de governo, jurídicas, políticas e das organizações sociais. “A exclusão da sociologia seria um retrocesso para formação de jovens e adultos, afinal o cidadão consciente necessita tanto do conhecimento técnico profissional para se inserir no mercado de trabalho, quanto do saber das ciências humanas para interagir de forma democrática nas relações sociais com os seus demais”, argumenta o dirigente da entidade.

Ascom

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