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Iniciada em novembro de 2017, pela Secretaria de Obras e Desenvolvimento Urbano (SEDUR), a obra do Parque Fluvial, segundo a prefeitura está dentro do cronograma preestabelecido.
Atualmente está em execução o piso intertravado da área de convivência do terminal hidroviário e a confecção das estruturas metálicas das rampas e escadas. A pista em toda a extensão da orla, que vai do muro da Marinha até o Angari, uma extensão de aproximadamente 3,5 Km, já vem sendo utilizada por pessoas que fazem caminhada e por ciclistas.
Ao longo do trecho, já foram instalados equipamentos da Academia da Saúde e parque infantil.
A intervenção na orla de Juazeiro, um antigo sonho da população, vai promover a revitalização física e paisagística da área, que estava bastante degradada.
Mesmo antes de ser concluída, a obra já mudou a cara da orla fluvial da cidade.
No entanto, na parte de baixo, no trecho onde ficam localizados os bares da orla, o lixo se acumula. Latas, copos e pratos descartáveis, garrafas e até sacos com resíduos sólidos são atirados de cima, sujando o canteiro, ainda sem nenhum verde. Lixo também na margem do rio, o que é lamentável.
“Não sei se são os consumidores ou os donos dos bares, mas, observamos que o lixo é jogado lá de cima, enfeiando este espaço, que poderia ser bem mais aprazível para nós que fazemos nossas caminhadas matinais,” disse uma dona de casa que já está utilizando a pista.
Constamos a sujeira que se acumula. Também observamos a equipe de limpeza, logo cedo, trabalhando no local, mas durante a noite o lixo volta a ser jogado de forma irresponsável e nada cidadã, por quem consome nos bares de cima.
Outra questão levantada pelos frequentadores da orla é em relação a segurança do local.
Eu caminho aqui todas as manhãs, mas me sinto insegura. É um local ermo, sem nenhuma segurança. Claro que é bem melhor caminhar aqui por baixo, com esta vista para o rio, mas é um risco. Não vemos nenhum policiamento, nenhum guarda municipal. Dá até medo. A prefeitura já deveria escalar guardas municipais para fazer a segurança deste local, antes que destruam , sem nem mesmo a obra ser inaugurada,” avaliou uma moradora do centro que também faz caminhadas na orla.
“Até agora os equipamentos de ginástica e o parque infantil estão bons, mas temo que, sem segurança, logo os vândalos destruirão tudo,” alertou outra frequentadora do espaço.
Sem o olhar da assistência social do município, muitas pessoas em situação de rua estão acampadas em trechos da orla. Lá elas fazem fogo para cozinhar, armam colchões e vivem em condições sub-humanas, na invisibilidade.
Os canteiros da parte da orla 2, em frente aos casarões da Franave, estão precisando de capina. O mato já está tomando conta. E o projeto paisagístico não foi iniciado. Faltam árvores, falta verde no local.
Outro ponto que vem sendo questionado, é a quantidade de bancos de madeiras que foram colocados no calçadão. Com a retirada dos bancos de concreto, mais de cem bancos de madeiras, somente no trecho do Vaporzinho até a Marinha, foram enfileirados no meio do calçadão. Qual a funcionalidade de tantos bancos? perguntamos.
A SEDUR esclareceu que “a retirada dos bancos de concreto obedece ao novo projeto de requalificação da orla que traz a releitura da balaustrada, bancos de madeiras foram colocados para oferecer maior conforto à população. Lembrando que a quantidade, disposição, distribuição e posicionamento visa atender a nova balaustrada e a contemplação do rio, principal finalidade”.
Vamos aguardar, então, o término da obra que já tem 98% de piso concluído e mais de 40% da obra em geral, executada.
Mas vamos também acompanhar seu andamento e ficar de olho na manutenção e preservação do futuro cartão postal da cidade.
A obra do Parque Fluvial é uma iniciativa da Prefeitura de Juazeiro, através da SEDUR, fruto de uma parceria do Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA) do Ministério do Meio Ambiente e do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal.
Da Redação