Dois generais da reserva do Exército e um astronauta estão entre os nomes escolhidos por Bolsonaro para ministérios, caso ele seja eleito

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O candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) já tem nove nomes para ocupar ministérios caso seja eleito no próximo dia 28 de outubro. Conforme a Folha de S. Paulo, além do economista Paulo Guedes, anunciado para assumir a Fazenda se o deputado for eleito, o plano inclui dois generais da reserva do Exército e um astronauta.

Bolsonaro pretende reduzir o número de ministérios de 29 para 15, e o capitão reformado tem prometido não negociar cargos em troca de apoio no Congresso.

Ainda de acordo com a Folha, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), coordenador da campanha do presidenciável, é cotado para ocupar a Casa Civil, pasta que acumulará também a relação com o Legislativo, hoje tema que está sob os cuidados da Secretaria de Governo.

Ao ministério da Educação seriam anexadas as pastas de Cultura e Esportes e seria administrada por Stravos Xanthopoylos, diretor de relações internacionais da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) e ex-integrante da Fundação Getúlio Vargas, ele é um dos principais conselheiros de Bolsonaro para educação.

Para a Saúde, um nome cotado é o de Henrique Prata, presidente do Hospital do Câncer de Barretos. Bolsonaro e ele são bastante amigos. O deputado já fez mais de uma visita ao hospital administrado por Prata, além de ter destinado emendas parlamentares para a instituição. Outra aposta para a pasta é Nelson Teich, empresário e médico oncologista do Rio de Janeiro.

A pasta dos Transportes poderá ser comandada por Osvaldo Ferreira, general quatro estrelas da reserva. O militar tem coordenado uma série de reuniões em Brasília que dão suporte para a construção de um plano de governo. Ele comanda as propostas para infraestrutura.

Outro general da reserva, Augusto Heleno já foi anunciado por Jair Bolsonaro como seu eventual ministro da Defesa. Heleno mantém uma relação de proximidade com a família do capitão reformado e é principal ponto de contato do grupo de Brasília com a família Bolsonaro.

O astronauta brasileiro Marcos Pontes é o nome possível para o ministério de Ciência e Tecnologia. Pontes chegou a ser cotado para vice da chapa do PSL e é o segundo suplente do deputado Major Olímpio (PSL-SP), recém-eleito para o Senado.

Para o Ministério da Justiça, o nome do presidente interino do PSL, Gustavo Bebianno, é o mais cotado. Ele é formado em direito pela PUC-Rio e comanda a estratégia jurídica da campanha.

Conforme informações da Folha, os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente devem se tornar um, e o ruralista Nabhan Garcia, presidente da UDR (União Democrática Ruralista), é o principal nome para a pasta. O empresário do interior de São Paulo é amigo de longa data do candidato e tem acompanhado de perto o processo de sua recuperação desde a facada sofrida em 6 de setembro, em Juiz de Fora (MG).

Fonte: Bahia Notícias

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