(foto: reprodução/internet)
Durante protesto realizado em frente ao Tribunal de Justiça do Pernambuco (TJPE), em Recife, na manhã desta quarta-feira (12), Lucinha Mota, mãe de Beatriz Mota, mostrou-se inconformada pelo fato de Alisson Henrique ter, em sua defesa, um advogado juazeirense. A manifestação aconteceu horas antes da audiência que decretou a prisão preventiva do ex-prestador de serviço do Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, acusado de apagar as imagens das câmeras de segurança onde o suspeito de assassinar a garota aparecia.
“Doutor Wank Medrado, de Juazeiro, Bahia, vai apresentar sua defesa, aqui, hoje, para Alisson Henrique. Wank Medrado é o defensor de Alisson Henrique, que é acusado de apagar imagens do assassino de Beatriz. Foi ele (o advogado) quem fez a representação”, desabafou Lucinha Mota.
Wank Medrado, além de advogado e professor, foi candidato a deputado estadual em 2014 e candidato a vice-prefeito de Juazeiro nas eleições de 2016, na chapa com Joseph Bandeira. Recentemente, teve seu nome ventilado para representar o PSL, partido do presidente eleito, Jair Bolsonaro, no governo do estado da Bahia nas eleições deste ano. O advogado, constantemente, aparece na cena política regional, assumido ser opositor ferrenho ao governo municipal de Juazeiro.
Prisão decretada
Por 2 votos a 1, o Tribunal de Justiça do Pernambuco (TJPE) decretou, agora a pouco, a prisão preventiva a Alisson Henrique, ex-prestador de serviço do Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, acusado de apagar as imagens das câmeras de segurança onde o suspeito de assassinar Beatriz Mota, em dezembro de 2015, aparecia. Esta é a primeira prisão realizada no caso, que completou três anos na última segunda-feira (10).
Votaram a favor da prisão: Laisa Tarcila de Queiroz, Procuradora do Ministério Público do Pernambuco (MP-PE), e os desembargadores Claúdio Nogueira Virgínio, também presidente da Sessão e Deise Andrade. O desembargador Eudes França deu voto contra à prisão.
Na audiência de segunda instância, Carlos André, administrador do Colégio, e a funcionária, Lorailde, também foram citados no envolvimento da exclusão das imagens.
Lucinha Mota, mãe de Beatriz, passou mal após o resultado e foi levada para uma unidade de saúde de Recife.
Na última segunda-feira, 10 de dezembro, completaram-se três anos do assassinato de Beatriz Mota, na época com 7 anos, assassinada com 42 facadas durante uma festa de formatura que reunia cerca de três mil pessoas no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina.
Da Redação
Que advogado do diabo Pesada será a mão de Deus sobre todos injustiça feito por suas próprias conclusões DEUS te apagará como se fosse uma folha seca será tua última coisa que verás com teus olhos.
A justiça, tarda mas não falha.Esse é o primeiro passo para chegar ao assassino de Beatriz.
A justiça não vem mais a cavalo agora vem a jato deus não dorme ele vai pagar por tudo que fez de mau !!!