O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, afirmou que 27 deputados estaduais são investigados na esfera cível e negou que o Ministério Público do Rio (MPRJ) tenha quebrado o sigilo de qualquer deputado por causa de um relatório do Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf). A afirmação foi feita, nesta segunda-feira (21), em entrevista coletiva na sede da Procuradoria.
Segundo o G1, Gussem defendeu que a lei que confere a atribuição ao Coaf de informar movimentações suspeitas tem 20 anos de existência. Ele afirmou que o relatório chegou ao MP em janeiro, mas só foi aberto em julho
O MPRJ explicou que o relatório do Coaf chegou ao Ministério Público depois que a investigação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no Rio e que dezenas de pessoas foram citadas tendo movimentação financeira atípica.
Na sexta-feira (18), o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro, afirmou em entrevista à RecordTV que o MPRJ quebrou o seu sigilo bancário de forma ilegal. Ele disse, ainda, que não sabia que era investigado e que o MP afirmava apenas que o alvo das apurações era o seu ex-assessor Fabrício Queiroz.
Agência Brasil
