Maia compra briga com governo Bolsonaro ao não conceder sala especial na Câmara

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A articulação política do governo Jair Bolsonaro solicitou a Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara dos Deputados, que reservasse uma sala especial para que o Palácio do Planalto pudesse fazer a interlocução com os parlamentares dentro do próprio Legislativo. No entanto, o democrata reeleito para o comando da Casa negou o pleito.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Maia descreveu a ideia como “uma coisa boba”. O pleito tinha sido levado pelo ex-deputado Carlos Manato, integrante da equipe de Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil. “O Executivo fica no Executivo e o Legislativo fica no Legislativo. Já disse a ele [Manato] que não vou dar. Eu vou ligar agora para o Onyx e falar: ‘Põe uma sala aí para o Parlamento que a gente quer ir comandar daí de dentro, discutindo com vocês suas decisões’. É uma coisa boba, não faz sentido isso”, disse o presidente.

Eleição para presidente – Maia foi reeleito presidente da Câmara sem o apoio do PT. O partido recuou depois que o democrata obteve o apoio do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro. “O PT fez o acordo comigo de que eu traria primeiro o PSL e, depois, o PT. Na verdade, se alguém ali foi traído, fui eu. Eles vieram aqui em casa. Mas eu disse que eu ia trazer o PSL antes, porque não podia ser candidato de oposição. Eles falaram que não tinha problema nenhum. ‘Você traz o PSL e depois a gente vem.’ Então, se alguém traiu ali, foi o PT”, afirmou.

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