“Só existe um prédio e funcionários ociosos”, diz advogada sobre Canil Gatil de Juazeiro

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Quem anda pelas ruas de Juazeiro-BA consegue identificar com facilidade um problema que, além de ser crime, representa uma grave ameaça à saúde pública, o abandono de animais, principalmente os domésticos.

A superlotação de cães e gatos no município já foi tema de diversas matérias publicadas no Portal Preto No Branco, como a de ontem (27), que denunciou a quantidade de gatos que se reúne todas as noites no cemitério da cidade. (Veja aqui)

Na opinião de Valentine Oliveira, advogada e voluntária de uma ONG de proteção aos animais de Juazeiro, a melhor maneira de controlar o problema, seria um trabalho eficaz dos órgãos públicos, o que segundo ela, não está acontecendo em Juazeiro.

“Acredito que a forma mais eficaz é por meio do recolhimento dos animais andarilhos para castração e posterior disponibilização para adoção. Ocorre que nenhuma medida é tomada pelo poder público municipal neste sentido”, alertou.

Valentine informou, ainda, que não existe em Juazeiro, um Centro de Controle a Zoonoses, doenças naturalmente transmissíveis entre os animais e o homem, causadas por diferentes agentes.

“O que existe é um canil/gatil, que têm funções diferentes. O centro de controle de zoonoses fica limitado especificamente a atuação relativa à prevenção e atuação com animais doentes. Já o canil gatil pode fazer um trabalho mais abrangente, como por exemplo a retirada de quaisquer animais e por isso deveria ter um trabalho mais efetivo”, declarou.

Valentine denunciou ainda que o Canil/Gatil não está funcionando como deveria. ” Apesar de ter passado por uma reforma recente, o setor quase não recolhe animais das ruas. Até um dia desses, a unidade mal tinha o teste rápido para Leishmaniose, conhecida como calazar. E também nem havia condições de resgatarem animais, pois não tinha como alimentá-los. Além disso, eles não fazem a castração dos animais. Praticamente, só existe um prédio e funcionários ociosos”, concluiu.

O PNB está encaminhando mais essa reclamação para a Secretaria de Saúde, em busca de esclarecimentos.

 

Da Redação

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