Ameaças de massacre em escolas criam em pânico em Juazeiro-BA e instituições suspendem aulas nesta quinta-feira (04)

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Áudios com ameças de massacres em escolas, que estão circulando nas redes sociais, causaram pânico em Juazeiro e algumas instituições até suspenderam as aulas nesta quinta-feira (4). As vozes são aparentemente de dois jovens, ainda não identificados.

Em uma das gravações o Colégio Dínamo é um dos citados para ser alvo do massacre. “Tá ligado? Eu vou passar a visão aqui agora dos horários que os colégios “se solta”. Destaque 6:20 o Ensino Médio. Está também, está f*****. Dínamo também vai cair na bala, tá ligado?….. Vão tudo morrer amanhã, p****!”, diz  o áudio.

Em outra gravação, a mesma voz cita os Colégios que serão atacados primeiro. “”Tá ligado? Vai ser assim o seguinte, os colégio que “nós vai pegar amanhã” vai ser o perto do Sambway e aquele lá perto do terminal. Tá ligado? Os primeiros que “nós vai pegar” vai ser o “playboyzinhos”.”, acrescentou.

Já em outro áudio, outra voz diz que os alunos do Colégio Modelo, também seriam atacados. “Essa galera que não está botando fé na minha ideia, “a ideia é cheque”. Amanhã, Modelo, Oscar Cordeiro, CETEP, “Navarro”, vai ser tudo bala nessa dis*****! Bala em todo mundo. Eu vou meter o “cabrunco”.”

Um terceiro áudio, com uma voz modificada diz que o massacre vai ocorrer em todo o estado da Bahia.  “Vocês não estão acreditando no nosso massacre, né? Então, veremos! A partir da quarta-feira veremos um massacre em toda Bahia, nas escolas, restaurantes e supermercados”, diz a gravação.

Diante das ameaças, pais, alunos, professores e diretores das escolas ficaram aterrorizados. A Polícia foi avisada e viaturas da PM garantiram a segurança na porta de algumas instituições de Juazeiro. Por medida de segurança, a direção do Colégio Dínamo, em Juazeiro, decidiu suspender as aulas nesta quinta-feira (04).

(foto: reprodução/internet)

 

 

 

(foto: reprodução/internet)

 

A direção informou ainda que já prestou uma queixa sobre o fato na delegacia de Polícia Civil (PC).

O Portal Preto No Branco já entrou em contato com a Polícia Civil de Juazeiro e com as instituições de ensino para apurar o caso.

Outras ameaças:

 

(foto: reprodução/internet)

 

No dia 17 de março, circularam nas redes sociais de conversas onde jovens anunciavam em um grupo de Whatsapp denominado “El Diablo”, que o Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães seria alvo de um massacre semelhante ao que ocorreu na última quarta-feira (13), na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano-SP. Após a direção da instituição denunciar o caso, a Polícia Civil identificou que as ameaças partiram do ex-estudante Janilson Soares da Silva.

Na época, o diretor do Colégio Modelo, Marcos Souza, informou que o ex-estudante justificou que a conversa, que também anunciava um suposto ataque a uma instituição de ensino de Petrolina, se tratava apenas de uma brincadeira entre os amigos. A direção do Colégio solicitou apoio da Polícia Militar, para realizar rondas no Colégio logo na manhã, quando inicia o expediente.

Duas viaturas reforçaram a segurança e permaneceram na instituição ao longo do dia. O gestor informou ainda que pretendia reforçar o sistema de segurança da instituição, que passaria a ter dois vigilantes.

Na época, a PC informou ainda que Janilson também foi acusado de ter agredido um adolescente de 15 anos, que teria ido até a residência do acusado, alertar os familiares do mesmo sobre as ameaças. O pai do jovem, Jailson Soares da Silva é Guarda Militar e também teria agredido e ameaçado a vítima.

A polícia informou ainda que foram feitas buscas na casa dos acusados e no local foram encontrados computadores, jogos, aparelhos celulares e uma máscara preta, sendo todos os objetos apreendidos para averiguação e perícia. Os acusados foram ouvidos, assim como a vítima de agressão física, que apresentava marcas visíveis de lesão no pescoço, a qual foi submetida a exame de lesões corporais.

A coordenadora da 17° CORPIN, delegada Lígia Nunes, declarou que logo no início da manhã da segunda-feira (18) esteve no Colégio Modelo para conversar com diretores, vice-diretores e alunos para tranquilizá-los, sobre as ameaças. Ela também participou de reuniões com os pais e familiares dos alunos para fazer alguns esclarecimentos sobre o caso. “As providências já estão sendo adotadas para posteriormente o caso ser levado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para serem adotadas as providências necessárias”, afirmou na época a delegada.

 

Saiba mais informações:

Ameças de massacre não eram para escolas de Juazeiro-BA, mas a PM reforça segurança nas instituições de ensino

 

Da Redação

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