Preço da cesta básica apresentou aumento em Petrolina no mês de junho, diz pesquisa

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(foto: reprodução/internet)

Em comparação com o mês de maio, o custo da cesta básica de alimentação apresentou inflação inflação de 0,60% em Petrolina, no Pernambuco, no mês de junho. Dados levantados pelo Índice de Cesta Básica (IBC), do colegiado de Economia da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape), apontam ainda que a banana foi o grande vilão desse aumento na cidade pernambucana.

Segundo a pesquisa, no mês passado, o custo da cesta básica foi de R$ 354,70 em Petrolina. Isso significa que um trabalhador do Vale de São Francisco que recebe um salário mínimo de R$ 998, gasta aproximadamente 35,5% de um salário mínimo com os alimentos básicos. Os dados de Juazeiro, na Bahia, não foram divulgados.

De acordo com o colegiado, a maior alta foi da banana. Houve uma menor oferta da fruta no mercado e com isto os preços aumentaram. O leite também teve aumento de preço em junho. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), baixo estoque de leite nas indústrias processadoras e uma menor oferta de leite no produtor fizeram com que os preços ao consumidor subissem.

O arroz subiu por um fator especulativo. De um lado os produtores, a espera de melhores preços, reduziram as quantidades vendidas. As beneficiadoras, do outro lado, não negociaram. A redução da quantidade fez os preços subirem. O feijão, por outro lado, teve uma boa redução de preços devido a chegada da colheita da segunda safra, que abasteceu o mercado.

“Como os preços acumulados estão crescendo, os consumidores precisam continuar buscando alternativas comprando em menores quantidades, produtos em oferta, substituindo mercadores mais caras por outras mais baratas e até mesmo, não comprando o produto para forçar a redução do preço. Em períodos de alta, como a do inicio deste ano, o importante é o consumidor procurar economizar pois enfrenta uma perda de poder aquisitivo da sua renda”, recomenda o colegiado de Economia da Facape.

Da Redação

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