Exposição de animais, estandes institucionais, competição da raça Anglo-Nubiana Nordestina, leilão, torneio leiteiro e premiações fizeram da décima primeira Expovale um marco para a caprinovinocultura da região. Encerrada no último domingo (14), o evento, segundo os organizadores, alcançou a meta comercial de 800 mil reais em vendas. O leilão de animais gerou R$190 mil, uma média de R$5.940 por animal.
A décima primeira edição da Expovale contou com a presença de 72 expositores, 1.030 animais (60% caprinos e 40% ovinos) e cerca de 25 mil visitantes nos cinco dias da feira. “A Expovale é considerada hoje o maior evento de caprinos e ovinos do país, tem estimulado e fortalecido ainda mais a atividade agropecuária em diversos setores da cadeia produtiva”, enfatizou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária, Maraiza Carvalho.
O expositor Cícero Jarbas, do município de Curaçá, participa a cinco anos do evento e tem conseguido fazer excelentes negócios. “É uma oportunidade para os criadores trocarem conhecimentos e adquirir novas tecnologias. Faço questão de estar presente todos os anos”, afirmou.
“A atividade caprina e ovina movimenta no Vale do São Francisco mais de R$ 228 milhões durante o ano, gerando emprego e renda para inúmeras famílias e impulsionando a economia local”, destacou o represente da ACCOSSF, Salvador Júnior. Dentre os estados do Nordeste, a Bahia é o que possui o maior rebanho de caprinos, cerca de 4,1 milhões de cabeças, correspondentes a 42,2% do total nordestino e 39% do efetivo nacional.
Para o prefeito Paulo Bomfim o evento impulsionou ainda mais a economia do setor no Vale do São Francisco. “A atividade tem uma grande importância, pois gera milhões de empregos, movimentando a nossa economia positivamente. A nossa região possui um dos maiores rebanhos de caprinos e ovinos do Brasil e esse potencial vem sendo reconhecido cada vez mais. A Expovale cresce a cada ano e é um orgulho para nossa região”.
A Expovale é uma realização da Prefeitura de Juazeiro, através da Agência de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária (ADEAP) e da ACCOSSF.
Por: Lene Radina/ ASCOM PMJ
