Arquivos diários: 7 de junho de 2016

Ministério da Saúde confirma 1.551 casos de microcefalia no país

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Desde o início das investigações, em outubro de 2015, foram notificados 7.830 casos suspeitos. Foram descartados 3.262 casos e 3.017 permanecem em investigação.

microcefalia

O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (07), os novos números de microcefalia. Estão  confirmados 1.551 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita em todo o país. O boletim reúne as informações encaminhadas semanalmente pelas secretarias estaduais de saúde referentes à semana 22 deste ano, que vai até 4 de junho.

No total, foram notificados 7.830 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 3.017 permanecem em investigação. Outros 3.262 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia e ou malformações confirmadas por causa não infecciosas ou não se enquadrarem na definição de caso.

Do total de casos confirmados, 224 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.551 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 556 municípios, localizados em 25 unidades da federação e no Distrito Federal. Não existe registro de confirmação apenas no estado do Acre.

Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 310 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Destes, 69 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 197 continuam em investigação e 44 foram descartados.

O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 4 de junho de 2016

Regiões e Unidades Federadas

Casos  de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita

Total acumulado1 de casos notificados de 2015 a 2016

Em investigação

Confirmados2,3

Descartados4

Brasil

3.017

1.551

3.262

7.830

Alagoas

60

73

170

303

Bahia

655

252

212

1.119

Ceará

183

115

203

501

Maranhão

84

126

55

265

Paraíba

300

136

449

885

Pernambuco

476

363

1.148

1.987

Piauí

10

85

73

168

Rio Grande do Norte

255

113

63

431

Sergipe

73

110

50

233

Região Nordeste

2.096

1.373

2.423

5.892

Espírito Santo

88

12

49

149

Minas Gerais

57

3

55

115

Rio de Janeiro

268

66

135

469

São Paulo

203

8

161

372

Região Sudeste

616

89

400

1.105

Acre

21

0

17

38

Amapá

1

7

3

11

Amazonas

11

4

5

20

Pará

28

1

0

29

Rondônia

3

5

7

15

Roraima

7

8

11

26

Tocantins

46

10

81

137

Região Norte

117

35

124

276

Distrito Federal

4

5

36

45

Goiás

66

14

59

139

Mato Grosso

86

23

118

227

Mato Grosso do Sul

2

2

14

18

Região Centro-Oeste

158

44

227

429

Paraná

3

4

30

37

Santa Catarina

1

1

5

7

Rio Grande do Sul

26

5

53

84

Região Sul

30

10

88

128

Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 04/06/2016).

1. Número cumulativo de casos notificados que preenchiam a definição de caso operacional anterior (33 cm), além das definições adotadas no Protocolo de Vigilância (a partir de 09/12/2015) que definiu o Perímetro Cefálico de 32 cm para recém-nascidos com 37 ou mais semanas de gestação e demais definições do protocolo.
2. Apresentam alterações típicas: indicativas de infecção congênita, como calcificações intracranianas, dilatação dos ventrículos cerebrais ou alterações de fossa posterior entre outros sinais clínicos observados por qualquer método de imagem ou identificação do vírus Zika em testes laboratoriais.
3. Foram confirmados 224 casos por critério laboratorial específico para vírus Zika (técnica de PCR e sorologia).
4. Descartados por apresentar exames normais, por apresentar microcefalia e/ou malformações congênitas confirmada por causas não infecciosas ou por não se enquadrar nas definições de casos.
  1. Conforme informado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo 203 casos se encontram em investigação para infecção congênita. Desses, 39 são possivelmente associados com a infecção pelo vírus Zika, porém ainda não foram finalizadas as investigações.
  2. 01 caso confirmado de microcefalia por Vírus Zika em recém-nascido com local provável de infecção em outra UF.

Agência Saúde

Avenidas Giuseppe Muccini e Nossa Sra. de Nazaré passarão a ser interligadas

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A obra de pavimentação na segunda etapa da Av. Giuseppe Muccini acaba de ganhar mais um atrativo e potencializador agente de mobilidade urbana: a construção de uma alça que vai unir as Avenidas Giuseppe Muccini e Nossa Senhora de Nazaré, interligando assim os bairros Eldorado, Piranga, Argemiro, Quidé e adjacências.

De acordo com o engenheiro da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), Hemerson Cardoso, a implantação da alça não estava no projeto original, mas com o andamento da obra, foi pontuada a necessidade da interligação das avenidas, “o que gera uma maior mobilidade urbana e proximidade dos bairros Piranga, Quidé e entorno”, destaca o engenheiro.

Ainda de acordo com o engenheiro, o trecho que promoverá a ligação entre os bairros, tem uma extensão aproximada de 180m, receberá complemento de subleito, sub-base, base, pavimentação, canteiro, meio-fio e calçada. “Hoje estamos retirando o material que não serve e executando a compactação das camadas de solo até chegar ao ponto de imprimação”, explica o engenheiro.

A obra de recuperação da segunda etapa da Av. Giuseppe Muccini, faz parte do conjunto de obras do Projeto da Intervenção da Poligonal Urbana de Juazeiro que está dentro do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2.

Por:Gardênnia Garibalde/ Ascom PMJ

Ministério da Saúde participa de reunião da ONU sobre HIV/Aids

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Brasil apresentará os avanços na resposta ao HIV nos últimos cinco anos e os compromissos para o fim dos níveis epidêmicos de Aids até 2030.

Aids

O Ministério da Saúde participará, a partir desta quarta-feira (7), de reunião de alto nível da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o fim do HIV/Aids. O encontro, realizado em Nova Iorque, nos Estados Unidos, segue até sexta-feira (10) e contará com a participação do presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Mogens Lykketoft, do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, de chefes dos Estados-Membros, funcionários de alto escalão, representantes de organizações internacionais, sociedade civil e de pessoas vivendo com HIV.

A delegação do Ministério da Saúde do Brasil conta com vários representantes do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Além da nova diretora do Departamento, Adele Schwartz Benzaken, também participam da delegação a chefe da Assessoria de Cooperação Internacional, Juliana Machado Givisiez, o técnico da Coordenação Geral de Prevenção e Articulação Social, Diego Callisto. Também compõem o grupo Thaisa Lima, chefe da Assessoria Internacional do Gabinete do Ministro, Alessandra Nilo, representante da sociedade civil (ONG Gestos), além do chefe de gabinete da Secretaria de Vigilância em Saúde, Alexandre Santos Fonseca, que lidera a delegação.

Durante a reunião, será aprovada uma declaração que visa a assegurar os compromissos políticos assumidos entre os países e que delineará as estratégias para que todas as nações alcancem o fim dos níveis epidêmicos de Aids até 2030. A elaboração da Declaração Política sobre HIV/Aids iniciou com consultas informais dos Estados-membros a partir de abril, nas quais foi discutido o rascunho zero do documento. A Declaração Política sobre HIV/Aids de 2011 é o documento base para a elaboração da nova declaração e vem sendo interpretada como exemplo de linguagem acordada a ser preservada, bem como um ponto de partida em relação ao qual não se pode retroceder.

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, sediou, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), consulta técnica com movimentos sociais, academia, secretarias estaduais e municipais de saúde e outras agências da ONU, para receber sugestões que subsidiaram a contribuição brasileira à declaração. O Brasil apresentará, no encontro, os avanços da resposta brasileira ao HIV nos últimos cinco anos e reafirmará os compromissos assumidos internacionalmente, tendo no horizonte as metas intermediárias para 2020 e o fim dos níveis epidêmicos de Aids até 2030.

Por Priscila Silva, da Agência Saúde

Professora de Filosofia surpreende alunos do IF-Sertão PE

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Aula de Filosofia para a turma de Agronomia do campus Petrolina Zona Rural do IF Sertão-PE. Os estudantes esperavam pela professora substituta que ministraria sua primeira aula para turma. Na sala, uma pessoa limpava mesas e cadeiras atenta aos burburinhos dos alunos que comentavam sobre a demora da professora.

Edenise Guedes resolveu provocar. A docente vestiu-se de servidora da limpeza e se colocou por tempos diante dos estudantes, limpando e organizando o ambiente. Até que parou diante deles e questionou: o que é filosofia? A turma se surpreendeu. Então aquela mulher que limpava seria a professora?

Para espanto deles sim. Edenise estava ali o tempo todo, mas se sentiu invisível. “Andei pelos corredores e as pessoas não olhavam para mim. E quem olhava e me reconhecia, olhava espantado. Você vê como a gente precisa olhar o mundo. Tem uma parte da filosofia que eu sempre digo: leiam o mundo em sua volta”, afirmou a professora.

Para ela, ir para a aula caracterizada de outro profissional teve como objetivo chamar atenção e mostrar que o conhecimento está em qualquer lugar. “A ideia é pensar como seria ter um professor invisível por alguns momentos na sala. Será que eles olhariam o outro? Essas pessoas colaboram para o ensino, são fundamentais para o funcionamento da instituição e muitas vezes nós não percebemos isso”, explicou. Além disso, Edenise quis incomodar. “Fazer eles sentirem esse incômodo é o que faz as perguntas surgirem. E questionar as coisas é muito importante”, disse.

As estudantes Micaele Bagagi e Letícia Souza estavam na aula e confessam: não prestaram atenção na pessoa que estava ali até se apresentar como professora. “Ela só estava limpando a sala. Se ela tivesse entrado como professora nós teríamos tido outro comportamento, outra atitude”, disse Micaele. “Foi uma experiência diferente, que fez a gente refletir. Pensar em notar mais as pessoas, olhar mais para os lados”, considerou Letícia.

Segundo a percepção de Edenise, o objetivo foi alcançado. “Eles pararam para ver que estavam meio cegos na instituição. A minha função como professora de filosofia é fazer como que vocês saiam daqui melhores”, concluiu.

Por Inês Guimarães / Ascom IF-Sertão

O Portal Preto no Branco foi conhecer de perto Edenise Guedes e bateu um papo com ela sobre essa iniciativa, filosofia e a educação no Brasil, veja.

Sobradinho realiza nesta sexta-feira (10) o 2º fórum comunitário do selo UNICEF

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O Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e a prefeitura de Sobradinho realizam nesta sexta-feira, dia 10, o 2º Fórum Comunitário do Selo UNICEF – Município Aprovado, edição 2013-2016. No evento, que acontece nas dependências da Prefeitura, das 08h às 10h da manhã, entidades representativas da sociedade, lideranças, grupos religiosos, sindicatos, entre outras organizações da sociedade civil, vão fazer um diagnostico e avaliar propostas que assegurem melhorias na qualidade de vida de crianças e adolescentes.

Para Fernanda Sanjuan, secretária de Ação Social, “A gestão em Sobradinho não mediu esforços, cumpriu todas as etapas e metas estabelecidas e a conquista do selo UNICEF vai coroar todo esse trabalho intenso que vem sendo realizado, pelo gestor e todos os envolvidos, na busca por uma educação de qualidade para nossos jovens”, destacou.

O Selo UNICEF – Município Aprovado é um reconhecimento internacional aos municípios que atuam com responsabilidade nos projetos voltados para infância e a adolescência. O Fórum, aguardado com muita expectativa por todos os envolvidos, será uma grande oportunidade para avaliação das ações já implementadas e uma excelente espaço de debate para o encaminhamento de novas diretrizes no fortalecimento das políticas sociais para a infância e adolescência.

Para o prefeito de Sobradinho, Luiz Vicente Berti, “receber o reconhecimento da comunidade, dos professores, dos pais, alunos e entidades que atuam na defesa dos direitos das crianças e adolescentes, pelo trabalho que estamos fazendo neste setor já é um presente imensurável, mas não resta dúvida, que receber esse selo, com o carimbo de uma instituição respeitada no mundo, como é o UNICEF, é um reconhecimento que trabalhamos para conquistar e muito nos honrará”, avaliou.

Informações: Ascom PMS

“A intrusão salina constitui uma ameaça potencial ao suprimento de água”, explica o ambientalista Enio Costa

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O Rio São Francisco é o maior rio que nasce e deságua no Brasil. Sua existência é fundamental para a vida de milhares de pessoas. Na última sexta-feira (3) foi comemorado o Dia Nacional em Defesa do Velho Chico e ontem (5) o dia Mundial do Meio Ambiente. Mas será que existe algo para ser comemorado?

O Rio vem sofrendo ao longo do tempo com diversos problemas. Um deles, é o avanço do mar sobre as suas águas doce. E para falar sobre esse tema, conversamos Ênio Costa, que além de ambientalista, também é Sargento Bombeiro, Pedagogo e Mestre em Educação. Ele falou sobre esse fenômeno e o que precisa ser feito para salvar o Velho Chico. Acompanhe:

ENTREVISTA- Por Yonara Santos

PNB: Qual a atual situação do Rio São Francisco, se tratando de destruição ambiental?

E.C: É situação é caótica e muito preocupante. O avanço mais claro da destruição do rio são as baronesas no lado de Petrolina. Sem contar todo processo de degradação ao longo de todo rio.

PNB: Podemos dizer que um dos problemas que rio enfrenta, é o avanço do mar sobre ele?

E.C: Sim.  Existe uma influência da cunha salina no estuário do rio São Francisco e suas consequências são graves.

PNB: Explica como isso funciona e porque tá acontecendo?

E.C: O avanço da cunha salina ocorre quando a cunha de água salgada do mar avança ou se mistura com as águas doces do rio. Com a grande vazão que o rio tinha antigamente, a força não permitia a entrada de água salgada. Os pescadores relatam que antigamente não acontecia o fenômeno da água salobra invadindo o rio. Hoje, isso ocorre com frequência principalmente com as marés de maior amplitude.

PNB: Quais os problemas que esse avanço provoca no Rio?

A intrusão salina constitui uma ameaça potencial ao suprimento de água, tanto para abastecimento humano, quanto para uso industrial e animal. Por conta disso, há uma necessidade de se compreender os impactos atuais gerados pela regulação das vazões do rio pelas usinas hidrelétricas.

PNB: O que é preciso fazer para parar com esse problema? Algo está sendo feito?

Uma das possíveis saída para barrar o fenômeno de cunha salina, é aumentar a vazão do rio. Desconheço alguma ação governamental para barra o fenômeno, muito pelo contrario, falam em reduzir a vazão para 500 metros cúbicos. (hoje está em 800)

PNB: O que pode acontecer se nada for feito para acabar com esse problema?

Morte do rio com os seu ecossistema, ameaça ao potencial de suprimento de água doce.

 

 

Conselho de Ética adia votação de parecer sobre Eduardo Cunha para quarta

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Votação acontece um dia após a PGR pedir a prisão de Eduardo Cunha e mais três do PMDB

Eduardo Cunha votação Conselho de Ética

O Conselho de Ética da Câmara adiou para esta quarta-feira a votação do parecer do relator, Marcos Rogério (DEM-RO), que recomenda a cassação do mandato parlamentar do presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A sessão desta terça-feira foi dominada pela discussão em torno do pedido feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela a prisão de Eduardo Cunha e de outros três nomes da cúpula do PMDB: Renan Calheiros (presidente do Senado), senador Romero Jucá e o ex-presidente da República José Sarney.

Sobre a fuga do presídio de Juazeiro: negligência ou conivência?

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A notícia da fuga de dois detentos do Conjunto Penal de Juazeiro, ocorrida no início da noite de segunda-feira (6), levanta algumas indagações que precisam ser explicadas.
Eles fugiram? Como assim?
Segundo informações oficiosas que nos chegaram, a “fuga” dos dois homens só foi descoberta pela segurança durante a contagem feita pelos agentes penitenciários, que ocorre por volta das 18 horas.
Antes disso, a notícia já circulava entre grupos do Whatsap. Estranho!
Como os dois presidiários que, ao que parece, fizeram uma “tereza”, conseguiram pular os dois muros e passar pela guarita onde ficam agentes penitenciários sem serem notados? Os agentes não viram? E o monitoramento de câmeras, também não funcionou? Muito estranho!
Como escafederam-se?
São perguntas que não querem calar. E que repassamos para o diretor da Instituição prisional, Manoel Tadeu, que respondeu:
“Uma fuga deste tipo, somente ocorre com negligência ou conivência. Estamos apurando.”
Wellington, preso por homicídio e tráfico e Douglas, por furto, continuam foragidos.

“Dia Estadual de Luta contra a Hanseníase” chama a atenção sobre a doença

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Para chamar a atenção sobre a doença e ampliar o diagnóstico, a data de 06 de junho foi instituída em Pernambuco como “Dia Estadual de Luta contra a Hanseníase”. De acordo com o dermatologista da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP), Dr. Elson Viana, a hanseníase é uma doença antiga, global e ainda muito importante em países em desenvolvimento, sendo grande a prevalência no Brasil, em especial na região nordeste. “Por isso, ainda é válido falar sobre ela, até para diminuir o estigma social que carrega”, garante o especialista.

De forma geral, pode-se caracterizar a hanseníase como uma doença infecciosa crônica e curável, caracterizada particularmente por lesões na pele e danos aos nervos. É causada pelo agente etiológico Mycobacterium leprae (M. Leprae), e apresenta como sintomas lesões pálidas ou avermelhadas na pele, sensibilidade reduzida e dormência. O tratamento precoce a base de antibióticos evita incapacidades físicas.

“A micobactéria ataca o sistema nervoso periférico e provoca alterações de sensibilidade ao frio/calor, ao tato e à dor, podendo evoluir para uma perda de movimentos e fraqueza nas mãos e nos pés. Se não tratada pode tornar o paciente inapto a exercer suas atividades profissionais, tornando-o inválido. Dessa forma, o diagnóstico precoce é essencial, até como forma de evitar as sequelas neurológicas e musculares. É importante a gente deixar claro que a doença tem cura, se for devidamente tratada”, esclarece o médico especialista.

Aos primeiros sintomas da doença, que se apresenta através de manchas, geralmente esbranquiçadas, que podem aparecer em qualquer parte do corpo, acompanhadas de perda de sensibilidade, o paciente deve procurar o serviço de saúde. “O diagnóstico é clínico e todos os contactantes domiciliares devem ser investigados, pois a transmissão é feita por vias aéreas”, alerta.

O tratamento é gratuito, padronizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde (MS), e baseia-se na poliquimioterapia, constituída pelos medicamentos: rifampicina, dapsona e clofazimina. É realizada nos postos de saúde, necessitando que o paciente compareça à unidade uma vez por mês para tomar a medicação (dose supervisionada). O restante dos remédios o paciente pode administrar em casa.

Em Petrolina, a UPAE/IMIP é referência secundária no atendimento aos pacientes de hanseníase. “Isso significa que a referência principal é o posto de saúde do bairro. Geralmente, chegam à UPAE casos de difícil diagnóstico e pacientes com sequelas e reações provenientes da doença, que precisam de um acompanhamento”, explica a Enfermeira Gerente do Ambulatório, Ana Carolina Freire.

O fluxo para acesso à UPAE segue à determinação da Central Regional de Marcação. Desse modo, o paciente atendido em uma Unidade de Saúde da Família (USF), na abrangência da 8ª GERES, com encaminhamento para consulta especializada, deverá dirigir-se à recepção do serviço para que seja providenciado o envio da solicitação para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

 

Assessoria de Comunicação
UPA24h/UPAE – Petrolina – PE