Mais um dia dez. Mais um mês que se passa dos vinte meses do assassinato da menina Beatriz Mota, ocorrido durante uma festa aberta e com cerca de três mil pessoas, no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina.
Mais um mês sem respostas e nenhum avanço nas investigações. Mais um mês de angustia para a família e de revolta para a comunidade do Vale do São Francisco que vê o tempo passar e a impunidade se confirmar.
Mais uma manifestação é organizada pela família da criança e pelo movimento “Somos Todos Beatriz” para marcar a data e avisar as autoridades de segurança do estado de Pernambuco que este caso não cairá no esquecimento.
Na próxima quinta-feira (10), a partir das sete horas da manhã, em frente a sede do Ministério Público, em Petrolina será erguida uma “Muralha da Fé”. Uma muralha viva erguida pela sede de justiça.
“A fé rompe o impossível”, com este chamado, Lucinha Mota e Sandro Romilton convidam a comunidade para, através da oração, dizer a quem precisa ouvir que o movimento não será silenciado.
Depois de diversas manifestações de protesto, de apelos por compromisso e celeridade nas investigações, de encontros com autoridades de segurança do estado e até da nação, a família e os amigos de Beatriz ocuparão a sede do MP para um protesto em forma de orações.
” Nós não vamos descansar enquanto este caso não for elucidado. Vamos dizer ao “guardião da lei, o Ministério Público, que se a lei dos homens é cega, a lei de Deus tudo vê, tudo alcança e não tardará em dar uma resposta aos criminosos e seus cúmplices e coniventes”, declarou Lucinha Mota.
Da Redação
Acho que a justiça não tem mais como elucida esse caso já se passou tempo de mais