Coletivo Trippé leva espetáculo e oficinas para comunidades

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Pensando na difusão de projetos artísticos para além do centro da cidade, o Coletivo Trippé organiza a primeira temporada do espetáculo ‘Janelas Para Navegar Mundos’ por comunidades. Todas atividades são gratuitas e acontecem entre os dias 16 e 23 de agosto, sendo apresentações, oficinas e bate-papos com os moradores, entre Juazeiro-BA e Petrolina-PE.

Serão quatro comunidades atendidas, pensando em um projeto de mediação cultual, que une momentos para assistir a obra e outros para integração com os artistas. “Não nos basta mais projetos que leve momentos de simples contemplação para o público, mas que pense em como acontece essa relação entre nossas criações e essas pessoas de comunidades afastadas que, por muitas vezes, não tem acesso a esse tipo de espetáculo. Queremos facilitar o diálogo”, explica Adriano Alves, diretor do espetáculo.

 

 

As ações começam sexta-feira (18) em Petrolina-PE, onde a primeira comunidade será a do bairro Jardim São Paulo, a apresentação será às 20h no IF Sertão e a oficina de 9h às 12h. No sábado (19), o Rio Corrente recebe a apresentação às 19h, no CEU das Águas, com oficina de iniciação à dança para jovens no domingo, das 10h às 13h. Em Juazeiro, a primeira será no distrito Maniçoba, na segunda (21), com oficina de 13h às 16h e apresentação às 19h. Encerra-se a temporada no bairro São Geraldo, no CETEP São Francisco, com oficina e apresentação na quarta (23), às 9h e às 16h30h, respectivamente.

Ainda serão realizados bate-papos com o elenco após as apresentações para discutir a obra e suas temáticas. Para mais informações sobre a temporada, é só acessar a página do projeto no Facebook (fb.com/coletivotrippe), onde também está disponível o link para inscrição nas oficinas.

O projeto é uma realização da Funarte, Ministério da Cultura e Governo Federal, com produção assinada pela Pipa Produções. Este projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2014, que permitiu a realização da pesquisa e da criação do espetáculo, além das ações formativas e temporada popular. O Coletivo Trippé está em manutenção financiada pelo Governo do Estado da Bahia através do Edital de Apoio a Grupos e Coletivos Culturais 2016 do Fundo de Cultura da Bahia.

Sinopse da Obra

O que acontece quando nos permitimos olhar? Contemplar o mundo em seus pequenos detalhes é momento de entendimento, de amplitude, de também se enxergar. Após um mergulho nas correntezas que são as palavras dos poetas da ribeira do São Francisco, entregamos em cena o que ficou úmido nos corpos que se propõem poéticos, nesse doce desejo de ser dança. Rasgos, memórias, nuvens, cheiros e um pouco mais do que até então nos habita deságua agora nessas janelas para que você trace sua própria rota de navegação.

Sobre o Coletivo

O Coletivo Trippé é um espaço que une desejos em comum, vontade de ser cena e afetividade entre corpos. Criado em 2011 com a união de novos criadores do forte movimento que transborda na ribeira do São Francisco, além de espetáculos, também vem investindo em projetos de pesquisa, produção de mostras e experimentações nas áreas de intervenções e performances.

Iniciando suas experimentações autorais em janeiro de 2011 e agora estreando seu quinto espetáculo, o coletivo participa de festivais nacionais e produz projetos sistemáticos de difusão pela região, sempre colocando em questão as temáticas da vida ribeirinha. Entre suas criações estão o espetáculo “No Caminho das Alimentadeiras” (Premiado no Quarta Que Dança 2013 e Premio VivaDança 2014); o conjunto de intervenções urbanas “Corporações”; as performances “Extensões” e Pague 1 Leve 2; a coreografia infantil “Meu Querido Catavento”;  o espetáculo “Fraturas”, criado com a paulista Cia. Siameses e o coreógrafo Maurício de Oliveira (Prêmio APACEPE 2016: Melhor espetáculo, melhor coreografia, melhor figurino e bailarino revelação); e o recital dançado “Cordear”.

Ficha técnica

Direção, coreografias e cenografia: Adriano Alves

Intérpretes criadores: Wagner Damasceno, Regiane Nascimento, Rafaedna Brito e Julia Gondim

Poemas recitados: Ádila Madança, Carlos Laerte, Jaqueline Costa e Virgílio Siqueira

Assistente de direção e maquiagem: Fernanda Barbosa

Preparação corporal: Cíntia Melo

Colaboração artística: Antonio Pablo

Criação de iluminação: Carlos Tiago

Direção musical e trilha sonora original: Eugênio Cruz

Caracterização (figurinos e máscaras): Diego Ravelli

Costuras: Nubis Brito

Assessoria de imprensa e programação visual: Virabólica Comunicação

Registro audiovisual: Abajur Soluções

Produção: PIPA (Nilzete Miranda)

Por Adriano Alves/Virabólica Comunicação

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