Está em curso a “Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla”, que abre o debate e convida a sociedade para uma reflexão sobre inclusão, diretos e necessidades dos cidadãos e cidadãs com limitações diversas.
Na campanha deste ano, o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, em Juazeiro, lançou um acertado desafio, com o mote: “E Se Fosse Você? propondo que a sociedade se coloque no lugar das pessoas com deficiência, criando empatia e despertando para a necessidade de mudar comportamentos e atitudes.
No cotidiano, as dificuldades das pessoas com deficiência são inúmeras e vão desde o acesso ao mercado de trabalho, preconceito e acessibilidade.
Aqui, vamos nos deter ao quesito acessibilidade, ou seja a “possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos”.
Para serem acessíveis os espaços públicos e também privados, devem possibilitar o livre trânsito de todas as pessoas, inclusive daquelas com mobilidade reduzida.
Mas na prática o que se percebe, principalmente pelas pessoas com limitações físicas e seus familiares, são barreiras arquitetônicas intransponíveis na área urbana, o que impede a circulação nos espaços.
Em Juazeiro os obstáculos são muitos. Nas ruas, nos prédios públicos, nos estabelecimentos comerciais, no transporte coletivo, nas agências bancárias e repartições.
Faltam rampas para os cadeirantes; Faltam vagas em estacionamentos; Faltam sinalização adequada e corrimãos; Sobram calçadas com degraus ou de altura fora do padrão; Sobram portas estreitas, pisos desnivelados, rampas com inclinação exagerada.
Faltam sensibilidade e respeito, principalmente. O poder público peca, ainda mais, por não fiscalizar e fazer cumprir as normas de acessibilidade. As pessoas, sem a menor noção de cidadania, também são indiferentes e chegam até a invadir os espaços prioritários e dificultar o acesso em vias públicas.
O Portal Preto No Branco flagrou uma situação em uma via do Bairro Santo Antônio, em Juazeiro. Na minuscula calçada do beco, a proprietária de um escritório de advocacia resolveu colocar um caqueiro para enfeitar o que ela deve considerar como “sua porta”, confundindo o público com o privado. O caqueiro impede a passagem das pessoas, que são obrigadas a descer a calçada, transitar pela rua, disputando espaço com os veículos, colocando-se em risco. Uma situação que se arrasta há alguns anos e não é vista pela fiscalização municipal. Veja:
Um leitor do portal, nos enviou outra situação, um posto de combustíveis, próximo ao terminal de ônibus, avançou a calcada, fez um “puxadinho” que encosta em poste, impedindo a passagem dos transeuntes. E, mesmo com a placa proibindo o estacionamento, veículos estacionam normalmente. Veja o vídeo do flagrante:
Estas são apenas duas situações flagrantes de barreiras arquitetônicas, entre as infinitas que as pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida, como idosos, enfrentam no dia a dia.
E se fosse você? Mais empatia, por favor!
Da Redação Por Sibelle Fonseca
Pois é, cadê a prefeitura e o conselho? A sociedade precisa tá atenta porém os que deveriam se preocupar não fazem isso! Sou deficiente e não participo de nada dessa turma devido a falta de diálogo amplo com os demais deficientes q não votam no PCdoB. Ou que o mesmo Conselho não faz a tempos uma eleição justa! Acho arbitrária o modo como foi escolhida esse Conselho. Mas vamos observar, correr atrás prefeitura comunista!
Não há atenção devida porque quem comanda tem muitas funções na prefeitura algo errado. Dedique-se ao entidade e cuide melhor! Essa semana ta passando em Branco as questões de deficientes porque muitos não participam!
Concordo com os outros comentários. Tenho um filho com deficiência e não é só aí que se resume os problemas de locomoção, mas na cidade toda. desde que funciona o cmpd em Juazeiro serviu apenas de fazer politicagem para o Issac e o outro… Veja quem esta no Conselho uma pessoa ligada ao prefeito. Não lembro de ter acontecido eleições justas. O caso é rezar e pedir proteção porq essa cidade vou te falar