“Uma Canção para Beatriz” é lançado e os pais da menina anunciam criação de ONG

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Foi lançado ontem (03), no Clube de Campo da APLB Sindicato, em Juazeiro-BA, durante um café da manhã nordestino, o CD-Música solidária – Uma canção para Beatriz.

O público recebeu o álbum musical, que é composto por 16 canções interpretadas por artistas do Vale do São Francisco e outras cidades. No evento, as canções foram apresentadas ao vivo para um público de cerca de 300 pessoas.

Os cantores Andrezza Santos e Maurício Dias (Mauriçola), interpretaram a canção Dorme Beatriz, que faz uma homenagem a menina, que foi assassinada de forma brutal e misteriosa dentro do Colégio Maria Auxiliadora em Petrolina-PE, no dia 10 de Dezembro de 2015, quando tinha apenas 07 anos. Veja um trecho da apresentação:

Durante a programação do laçamento aconteceram um torneio de futebol infantil e apresentação cultural com artistas da região. “O evento foi ótimo, superou as nossas expectativas. Felizmente muitas famílias aceitaram o nosso convite e prestigiaram o lançamento do CD, colaborando, mais uma vez, com a nossa luta”, declarou Michelle Chaves, uma das integrantes do movimento “Beatriz Clama Por Justiça”.

O movimento solidário foi coordenado pela primeira dama do município de Juazeiro, Nelma Bomfim, em parceria com a família de Beatriz e integrantes do movimento “Beatriz Clama Por Justiça”.

De acordo com a organização, o valor arrecado durante o evento será para usado para aumentar a recompensa do disque denúncia e divulgar cartazes com a foto do homem apontado pela polícia como autor do crime.

Durante o lançamento do CD-Música solidária – Uma canção para Beatriz, os pais da menina, bastante emocionados, revelaram a intenção de criar uma ONG (Organização Não Governamental) que terá como foco integrar famílias vítimas desse tipo de tragédia.

“Nossa luta por justiça não irá cessar. A cada dia ganhamos mais força e apoio e desejamos estender o apelo por justiça também para outros casos que vitimaram famílias. Todos estamos expostos e devemos exigir responsabilidade e empenho do Estado na elucidação de crimes violentos, que não podem ficar sem respostas, como acontece em muitos casos”, declarou Lucinha Mota, mãe da criança.

Da Redação Por Yonara Santos

 

 

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