O corpo da atriz Rogéria, de 74 anos, será velado a partir das 11h desta terça (5), no Teatro João Caetano, no Centro do Rio. Nos primeiros momentos, o velório será fechado apenas para pessoas próximas e da família. De 13h às 18h, será aberto ao público. O enterro será na quarta (6), na cidade de Cantagalo, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde ela nasceu.
Rogéria morreu na noite de segunda-feira (4), vítima de choque séptico. O corpo foi liberado do Hospital Unimed-Rio, onde ela estava internada, no fim da madrugada. De acordo com a unidade hospitalar, ela estava internada desde 8 de agosto devido a um quadro de infecção urinária.
Em redes sociais, famosos lamentaram a morte da atriz Rogéria nesta segunda-feira (4). A cantora Valesca Popozuda disse que Rogéria “levava seu humor e seu talento por onde passava”.
Rogéria nasceu em Cantagalo, no interior do estado do Rio de Janeiro, a mesma cidade de outra figura célebre – como declarou, “Em Cantagalo, nasceu a maior bicha do Brasil – no caso, eu – e o maior macho do Brasil, Euclides da Cunha”. Desde sua infância tinha consciência da homossexualidade e na adolescência virou transformista e assumiu uma carreira de maquiadora. Antes disso, virou figura assídua no auditório da Rádio Nacional, particularmente nos programas estrelados pela cantora Emilinha Borba e de quem era fã incondicional.
Ao vencer um concurso de fantasias no carnaval de 1964, tentaram renomeá-la de Astolfo, “que fazia demais a ‘linha executivo’”, para Rogério, que levou o público a gritos de “Rogéria”, inspirando o nome artístico dela.
Em 8 de agosto de 2017, Rogéria se internou no Hospital Unimed Barra, na Zona Oeste do Rio, com um caso de infecção urinária. Faleceu no dia 4 de setembro, depois de uma complicação após uma crise convulsiva. O Hospital Unimed-Rio informou que a causa da morte de Rogéria foi um choque séptico. Com informações do Bom Dia Rio e Wikipedia.