Nesta terça-feira (28), o PNB publicou uma matéria sobre o abandono da Ilha do Fogo, com questionamentos de frequentadores aos poderes públicos, que estão faltando com a prestação dos serviços de limpeza, manutenção da estrutura, fiscalização e segurança do balneário.
“O que está acontecendo? Por que tanto descaso com este espaço que em qualquer lugar do mundo seria valorizado e bem explorado como ponto turístico”? questionou um banhista.
A reportagem chamava atenção para o descaso com o espaço, enumerando alguns dos problemas: “Não existem equipes de salva vidas, o comércio na ilha segue de forma desordenada, e a cada dia aumenta o número de ambulantes que comercializam seus produtos, longe de fiscalizações, até mesmo da Vigilância Sanitária; O lixo toma conta dos quatro cantos, sem coleta regular, sem consciência ambiental dos frequentadores, que sujam o espaço, atentam contra o rio e a imundície impera”.
Nesta quarta-feira, um flagrante de uma construção no balneário, prova que os olhos da gestão municipal de Petrolina, responsável pelo local, não alcançam a ilha.
Na imagem, aparecem três trabalhadores, tranquilamente, erguendo as paredes do imóvel. A obra, já bem adiantada, foi iniciada sem que houvesse fiscalização da prefeitura.
Além da ousadia do mentor da obra, e sua completa ignorância sobre o que é patrimônio público, a construção, obviamente irregular, reforça a denúncia da ausência do poder público no local, e reforça a expressão “Quando o gato sai, os ratos tomam conta”.
O PNB está apurando informações sobre o responsável pela construção.
Confira a reportagem anterior:
Ilha do Fogo: E quando a serpente acordar, poderá ser tarde demais, por Sibelle Fonseca