Justiça suspende licitação da Agerba para empresas que fazem linha no norte baiano/capital

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A licitação para um novo contrato de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros para operar linhas de ônibus entre cidades do norte da Bahia e a capital baiana, foi suspensa por decisão judicial. O evento estava marcado para acontecer nessa terça-feira (03), às 10h no auditório da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia.

A suspensão foi comunicada pelo Diretor Executivo da AGERBA, Carlos Henrique de Azevedo Martins. No entanto, o órgão não informou o motivo da decisão judicial e nem uma nova data para a licitação.

Ao todo 36 linhas seriam licitadas, em dois lotes.

Clique aqui e veja o comunicado

A Agerba revogou as concessões das empresas de transporte interestadual Falcão Real e São Luiz em junho deste ano. Na época o órgão afirmou que o fim dos contratos ocorreu por conta de problemas do não cumprimento de Termos de Ajustamento de Conduta e atrasos de licenciamentos. Ainda segundos a agência, a medida foi tomada para “atender a uma orientação jurídica da Procuradoria Geral do Estado”.

A Agerba afirmou ainda que “as empresas estavam circulando sem cobertura contratual”.

As empresas Falcão Real e São Luiz poderão participar da licitações, se realizarem as melhorias necessárias.

Fundada em Jacobina, no norte da Bahia, a São Luiz é uma das empresas de ônibus mais antigas do estado. A empresa, que pertence ao Grupo São Luiz e que também opera a viação Falcão Real Serviços, tem o monopólio de várias linhas no estado. Entretanto, já há algum tempo, o serviço vem sendo alvo de muitas reclamações advindas de passageiros, que se queixam, principalmente, das péssimas condições da frota e do atendimento, chegando inclusive a faltar combustível no trecho Juazeiro/ Salvador.

Em novembro de 2018, o PNB publicou matéria, em que uma passageira reclamava do serviço prestado pela empresa

“Quem precisa utilizar o serviço da empresa de ônibus Falcão Real para cidades do interior da Bahia se sente, em muitos trechos, viajando na década de 70”. Em muitos ônibus não tem ar condicionado. Para suportar o calor durante a viagem, precisamos abrir as janelas. Isso é desumano. Uma simples viagem de Juazeiro a Bonfim vira um transtorno. A falta de conforto não está apenas nessa linha, acontece também nos ônibus indo para Jacobina, Campo Formoso, Pilar e, acreditem, até para Feira de Santana a Juazeiro. Quatrocentos quilômetros  sem ar condicionado. Isso é um descaso, não existe justificativa para, em pleno século 21, a empresa oferecer um serviço desses. A empresa cobra caro pela tarifa e não presta um serviço de qualidade”, desabafa a leitora.

 

Da Redação

1 COMENTÁRIO

  1. Descaso e falta de respeito foi a viagem de retorno de Salvador á Sobradinho,,no dia 30 de agosto agora na sexta feira com horário de partida de Salvador às 19:50 e chegamos às 07:00da manhã em Sobradinho.Foram quase doze horas de viagem,isso é um absurdo!E não parou aí o ônibus desconfortável,motorista intransigente….com som ,em volume muito alto…Com várias crianças pequenas,inclusive a minha é especial,sofreu bastante nesta viagem,bastantes idosos entre outros.Pedir para que que abaixasse o volume, ele disse que no som dele ninguém mandava …Abaixou um pouco porquê outras pessoas também se queixaram .Absurdo ainda foi que nós ,passageiros de Sobradinho tivemos que seguir dentro do ônibus até a garagem da empresa citada acima ,para abastecer e fazer aliamento das rodas pra depois seguirmos viagem para nosso destino. Olha aí se isso não é um descaso!!! (Desabafo )..

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