“Criar o Aliança pelo Brasil é trair a própria história”, diz Janaina Paschoal

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(foto: arquivo)

Em entrevista ao Estadão, publicada na edição desta quinta-feira (26), a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) criticou a criação, pelo presidente Jair Bolsonaro, do Aliança pelo Brasil. Para ela, a iniciativa “é trair a própria história”, já que ele “nunca se ligou em partido”.

“Eu não achei inteligente abrir outro partido nesse momento e dividir sua base. Mas também disse que, se o presidente saísse do PSL, com a base e a ideia de governar para todos, eu o apoiaria. Ele nunca se ligou em partido, então acho que abrir esse Aliança (pelo Brasil) é trair a própria história. Abrir esse partido é uma mentalidade atrasada e acho que ele vai direcionar energia para algo absolutamente secundário. Dizer que atrapalha é exagero. Mas o que o País ganha com o presidente gastando energia agora? Eu acho que ele foi mal orientado (risos)”, disse.

Questionada sobre a investigação envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) em prática de “rachadinha” quando era deputado estadual no Rio, disse que, “ao que tudo indica”, o filho “01” do presidente “cometeu peculato”.

“A gente aprende e ensina no Direito Penal que a responsabilidade penal é individual. Ao que tudo indica, infelizmente, o Flávio cometeu peculato e utilizou funcionários para desviar dinheiro público. Tecnicamente falando, não vejo a lavagem (de dinheiro), mas o peculato vejo. E ele tem que responder. O meu desejo é que o Ministério Público Federal faça com os outros naquela lista da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) o que está fazendo com o Flávio. Já ouvi gente dizendo que, se não faz com os outros não pode fazer com ele, mas meu desejo é o contrário. As pessoas precisam aprender que o dinheiro público deve ser respeitado”, complementou a deputada.

com informações do Estadão

Da Redação

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