O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia à Justiça Federal contra oito membros de organização criminosa que atuava na região de Feira de Santana, no centro norte baiano, acusados de fraudes contra a Caixa e o Banco do Nordeste (BNB).
De acordo com a denúncia, os prejuízos superam R$ 10 milhões, por meio de empréstimos ilegais a empresas fantasmas, constituídas a partir de contratos sociais e outros documentos com dados falsos.
A denúncia, de autoria do procurador da República Samir Cabus Nachef, é direcionada aos investigados que foram alvo dos oito mandados de prisão preventiva na Operação Assepticus, deflagrada no último dia 4 de dezembro.
Na ocasião, cerca de cem policiais federais ainda cumpriram outros 29 mandados de busca nas cidades de Feira de Santana, Salvador, Santa Bárbara e Catu, além de Fortaleza, no Ceará, com o objetivo de desarticular a organização criminosa, que inclui servidores públicos do BNB e da Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb).
Na denúncia, o MPF pediu a condenação dos acusados pelos crimes de organização criminosa, de acordo com a atuação de cada um no esquema criminoso:
– Joymmir Coutinho de Souza (denunciado na Operação Ali Babá) e Aquileade Carvalho dos Santos (ex-empregado da Juceb) – integrar e liderar organização criminosa, estelionato (por quatro vezes) e falsificação de documento público (por três vezes);
– Fabiano Tadeu Lefundes Sampaio e Graziela Lisboa Marques (casados) – integrar organização criminosa, estelionato (por duas vezes) e falsificação de documento público (por seis vezes);
– Marcos Roberto Santos – integrar organização criminosa, estelionato (por três vezes) e falsificação de documento público (por uma vez);
– Tiago Barbosa Boaventura (gerente do BNB) – integrar organização criminosa e estelionato (por três vezes);
– Grinalson de Alencar Dutra e José Jesus da Silva (gerente do BNB) – integrar organização criminosa.
BNews