
Na manhã desta quarta-feira (22), cerca de 200 motoristas de transporte por aplicativo, com atuação na região do Vale do São Francisco, realizaram uma manifestação nas cidades de Petrolina-PE, e Juazeiro, na Bahia. Entre as reivindicações da classe, está a reformulação do decreto municipal N.º 073/2018, de 20 de setembro de 2018, que normatizou o serviço no município pernambucano.
“Pedimos que essa regulamentação seja reformulada. Outro ponto que reivindicamos alteração é o que proíbe que veículos com placa de outros municípios, com exceção dos carros alugados, sejam cadastrados. Os carros com placa de Juazeiro, por exemplo, estão sendo impedidos de se cadastrar. Também estamos reivindicando medidas em relação ao caderno de penalidades. Hoje, o motorista corre risco de ser multado se o carro estiver sujo. É preciso ficar claro, por exemplo, qual o nível de sujeira que acarretará a multa. Isso precisa ser esclarecido, disse Fred Magno, que integra o grupo “Indignados do Vale”. (veja a matéria da manifestação)
Em nota, a Prefeitura de Petrolina declarou que o “município foi o primeiro de Pernambuco a regulamentar o transporte de passageiros por aplicativos num gesto de total respeito à livre iniciativa e livre concorrência. Além disso, todos os pontos do decreto municipal N.º 073/2018, que regulamenta a atividade foram amplamente discutidos e ACEITOS antes de sua publicação, há cerca de um ano”.
A gestão afirmou ainda que houve diálogo com a categoria e que para atender às solicitações da classe, “a prefeitura inclusive, reconsiderou pontos do decreto, como, por exemplo, o fato de que os veículos poderão ter idade até 8 anos, além de também admitir veículos emplacados em outras cidades, desde que fossem oriundos de locadoras”.
A PMP finalizou informando que continua dialogando com os tralhadores e eles foram recebidos hoje no gabinete da prefeitura. “Um novo encontro entre representantes da gestão municipal e dos motoristas ficou marcado para a próxima segunda-feira (27) para tratar sobre as reivindicações dos trabalhadores”, concluiu.
Da Redação