Em protesto contra a reforma da Previdência da Bahia, Policiais Civis ameaçam entrar em greve por tempo indeterminado

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(imagem ilustrativa)
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Insatisfeitos com as diretrizes da PEC 159/20, que modifica as regras da Previdência Social da Bahia, policiais civis e penais podem decretar estado de greve. Entre as insatisfações da classe estão a redução do salário com a aposentadoria, a falta de paridade entre servidores ativos e inativos e a pensão parcial de 60%.

A paralisação por tempo indeterminado vai depende da avaliação do governo estadual a um ofício elaborado durante uma assembleia realizada na manhã da última terça-feira( 21),  no auditório do Sindpojud, em Salvador. Ao site “A Tarde”, profissionais de segurança pública disseram que iriam aguardar até esta quinta-feira (23),  o governador Rui Costa apresentar as respostas das reivindicações feitas pela categoria.

Uma nova assembleia está marcada para acontecer amanhã (24), onde os profissionais devem decidir se vão realizar paralisações, antes de iniciar a greve.

Hoje, o jornal “A Folha de São Paulo” informou que os deputados estaduais da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) vão receber dois salários extras, cerca de R$ 50 mil, para votar durante a reforma da Previdência dos servidores estaduais durante o recesso. O veículo informou que apenas um, dos 63 parlamentares recusou o benefício.

De acordo com o deputado estadual Hilton Coelho (Psol), autor do pleito que culminou na suspensão da tramitação da PEC, os parlamentares convocados extraordinariamente por Rui Costa, assinaram um documento protocolado na Presidência, para devolver os recursos. Nesta semana, a AL-BA aprovou o requerimento de prioridade para a tramitação da reforma na Casa.

 

Da Redação

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